quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os poderes em outro compasso

Por Alberto Carlos Almeida
É verdade que tal acomodação é uma obra inacabada, ou apenas está no início. [Mas] Cunha e Dilma perceberam que o conflito exacerbado e prolongado não era bom para ninguém.
É verdade que tal acomodação é uma obra inacabada, ou apenas está no início. [Mas] Cunha e Dilma perceberam que o conflito exacerbado e prolongado não era bom para ninguém.
Desde fevereiro tenho chamado a atenção nesta coluna para os resultados deletérios do conflito entre a presidência da Câmara, ocupada por Eduardo Cunha, e a Presidência da República, exercida por Dilma Rousseff. O conflito entre esses dois poderes da República foi um tema recorrente.
Logo depois do Carnaval, referindo-me a várias derrotas sofridas pelo governo na Câmara, escrevi: “A eleição de Cunha para a presidência da Câmara representa uma derrota significativa para o governo. Trata-se da ‘mãe de todas as derrotas’ que se seguiram, e já foram várias. Há duas comissões parlamentares, no âmbito da Câmara, que são de grande importância para o processo legislativo, em particular quando o governo Dilma terá que aprovar novas medidas econômicas, que são uma inflexão na comparação com a política macroeconômica adotada no primeiro mandato. Tais comissões são a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Os parlamentares que estarão à frente das duas comissões são figuras de confiança de Cunha e, portanto, não necessariamente irão defender a posição do governo”.

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