quarta-feira, 27 de abril de 2011

Apartamentos de 1 quarto em Goiânia: uma nova realidade

Em pesquisa realizada pela GRUPOM, percebemos um aumento expressivo das compras por unidades imobiliárias que oferecem apenas 1 quarto. Verificamos que as vendas dos dois primeiros meses deste ano de 2011, ultrapassaram os outros valores propostos nos anos de 2007, 2008 e 2009.

Observamos também que além das vendas serem superiores nesse início do ano de 2011, a média de unidades vendidas por mês possuiu um crescimento significativo com relação ao ano de 2010, sendo 55 unidades a média mensal do ano de 2010 e 142 unidades a média mensal dos dois primeiros meses do ano de 2011.


O aumento do preço médio do metro quadrado desses empreendimentos também foi destaque. E a análise gráfica representa um salto considerável dos valores entre 2009 e 2010 e esse valor continua em crescimento no ano de 2011.



Esta evolução nos preços concomitante ao aumento do valor do metro quadrado nos apartamentos de 1 quarto, mostra-nos uma nova realidade no mercado imobiliário goianiense. A quantidade de unidades vendidas mostra que um novo público interessado nesse tipo de imóvel está surgindo.

Dados preliminares do censo do IBGE de 2010 mostram que há um aumento no número de pessoas que moram sozinhas (residências com um único morador). Baseando-se na nova tendência de consumo do mercado imobiliário, Destacam-se neste cenário as construtoras que lançaram empreendimentos de apenas 1 quarto, como mostra a tabela abaixo:


O último empreendimento deste tipo lançado em Goiânia foi da construtora Queiroz Silveira no Park Lozandes. O “Lozandes Corporate” foi lançado em Janeiro de 2011 com 255 unidades habitacionais de 1 quarto, sendo portanto, o maior em número de unidades desse modelo. O metro quadrado do empreendimento varia de R$3.777,78 e atualmente (dados de abril de 2011) restam apenas 3 unidades para a venda.


Sob essa perspectiva, ainda nos cabe analisar a quantidade de unidades vendidas e disponíveis. Os 83% representam 765 apartamentos de 1 quarto vendidos em Goiânia e os outros 17% figuram 148 empreendimentos disponíveis para venda.  
A análise destes dados nos permite concluir que a velocidade das vendas desse tipo de imóvel teve um aumento significativo no começo do ano de 2011. Se a velocidade de compras se mantiver e não houver novos lançamentos, dentro de um mês não existirão mais unidades disponíveis para a venda.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pesquisa Ademi Aponta Mercado Imobiliário Aquecido

"O mercado não está sendo impulsionado apenas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos vendo é mesmo resultado da pujança da economia"”. Esta é a análise do presidente da Ademi, Ilézio  Inácio Ferreira, publicada hoje no jornal "O Popular" a respeito dos ótimos números do mercado imobiliário em Goiânia nos dois primeiros meses do ano. Segundo a Pesquisa Mercado Imobiliário, da Ademi/Grupom, divulgada ontem, foram vendidos em Goiânia e Aparecida de Goiânia, em janeiro e fevereiro últimos, 3.358 imóveis novos, um volume superior a tudo que foi comercializado em todo o ano de 2005.

 
Segundo Ilézio, a grande velocidade de vendas é um indicador de que o mercado está pujante, com boa demanda. “Se a velocidade é baixa, é sinal de muita oferta e pouca demanda, um indicador de que é preciso desacelerar os lançamentos”,comenta, na matéria do jornal. “O crescimento do mercado é resultado de um ciclo atual da economia, com maior oferta de crédito. O mercado cresce com mais recursos para financiar a produção, depois da estabilidade econômica, que levou mais confiança ao investidor”, explica o presidente da Ademi.

Outro fator preponderante, segundo publica "O Popular", foi o crescimento da massa salarial, que gerou a migração de faixas econômicas. Houve uma mudança no comportamento do consumidor, que passou a buscar moradias de maior qualidade, mais compatíveis com seu padrão atual. Esse comportamento favorável da demanda refletiu diretamente nos preços cobrados no mercado. O valor médio do metro quadrado passou de R$ 2.450 em fevereiro de 2010 para R$ 2.713 no mesmo período deste ano. No período levantado pela pesquisa, aparecem vendas de unidades com valores entre R$ 400 mil e R$ 700 mil.