segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Inteligência Artificial obrigará requalificação de 120 milhões de pessoas.

   

Isso considerando apenas as 10 maiores economias do mundo, segundo estudo da IBM.

Não é de hoje que se discute o impacto do digital nos negócios e, consequentemente, nas profissões. A grande questão é que a discussão fica cada vez mais específica. Se antes muito girava em torno da grande transformação digital que viria, atualmente, sabe-se que do conjunto de tecnologias que compõem essa virada, Inteligência Artificial é que a mais impacto causa, seja do ponto de vista de modelo de negócio, extinção e criação de novas profissões e também no estilo de vida da sociedade como um todo.
Isso posto, pesquisas de variadas instituições tentam calcular qual o tamanho do impacto e neste recente estudo, produzido pelo IBM, a cifra é de que pelo menos 120 milhões de pessoas, considerando apenas as dez maiores economias do mundo, precisarão passar por um processo de retreinamento, reciclagem ou ganho de novas habilidades, como preferir.
De acordo com o estudo, todo esse processo deverá acontecer, sobretudo, em decorrência das mudanças promovidas por Inteligência Artificial e automação inteligente. Um ponto interessante, é que, embora haja uma revolução em curso e muita gente está antenada nos riscos a que está exposta se ficar parada, 50% dos ouvidos em outro levantamento feito pela Harris Poll, em nome da IBM, entendem que a cultura da empresa será uma das grandes barreiras na adoção das tecnologias emergentes, principalmente, IA.
Diversas economias mundo afora já entenderam que do grupo de tecnologias emergentes, IA é a que causa maior impacto no ecossistema socioeconômico, uma vez que mexe diretamente na empregabilidade das pessoas. França, China, Estados Unidos e Reino Unido são exemplos de países que iniciaram uma corrida para liderar essa seara e, muito provavelmente, quem estiver de fora, terá sua vida dificultada nesta nova cadeia global que se forma.
O trabalho dos países, no entanto, principalmente da América Latina, não é fácil. Um levantamento da OCDE, Cepal e CAF, mostra que as taxas de matrícula em cursos chamados de STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) variam entre 2% e 7% na AL, contra 10% nos países da OCDE e de 13% a 18% em nações como Alemanha, França, Irlanda, Reino Unido e China. Apenas essa métrica revela o tamanho da encrenca.
“Existe uma corrida. A China quer liderar o tema de IA até 2030 e sempre tenho dito que a América Latina tem que ter consciência de que esse tema é estratégico e fundamental para que a região siga fazendo parte da cadeia global de negócios. Então, é preciso acelerar indústrias tradicionais no processo de adoção de plataformas digitais, como a de alimentos, e escalar aquelas que abraçam tecnologia como protagonismo, como os bancos no Brasil, reconhecidos por sua inovação. E, por fim, preparar os profissionais de hoje para que estejam prontos e capacitados para a tecnologia do futuro”, resumiu Ana Paula Assis, presidente da IBM para América Latina ao falar do assunto e demonstrar um pouco de sua preocupação para região, embora entenda que o assunto já esteja um pouco endereçado em alguns países.
100% das profissões impactadas
Para o vice-presidente de consultoria da IDC para América Latina, Alejandro Floreán, é preciso olhar com cuidado todo o cenário da região, até porque, numa análise simplista, as pessoas pensam apenas em IA substituindo gente, mas não é a tendência, argumenta, indo na mesma linha das grandes corporações que falam em agregar e ampliar competências.

Além disso, ele cita exemplos de carreiras afetadas dentro e fora de tecnologia. “Todas as profissões como contadores, matemáticos e outros que lidam com dados, precisarão de retreinamento para lidar com dados e sistemas. Muitas formações estão se tornando obsoletas. Outro exemplo, tudo que tem a ver com tecnologia sem fio, essas tecnologias vão transformar os profissionais que gerenciavam rede há 10 anos, esses são apenas alguns exemplos de impactos em profissões diretamente”, exemplificou.
A velocidade com que as mudanças acontecem e aplaca empresas e carreiras é o que mais assusta e preocupa, mesmo os mais envolvidos e informados sobre os processos tecnológicos. E a grande pergunta é: a América Latina, com todos seus problemas sociais históricos e complexidades político-econômicas, terá tempo hábil para retreinar e ressignificar sua mão de obra? O mesmo executivo da IDC lembrou, por exemplo, que, tradicionalmente, as empresas na região investem pouco em treinamento de forma geral e não se preocupam tanto com o desenvolvimento dos seus talentos.
Assim, além de lidar com toda a transformação advinda da tecnologia, uma mudança cultural e profunda será necessária, como corrobora Ana Paula. “Passamos por mudança cultural muito forte nas empresas, saindo de ambientes onde alguém decide e outro executa, passando para organizações que geram empoderamento. Métodos ágeis só são possíveis com esse tipo de empoderamento, por isso, o retreinamento é importante. O segundo ponto é que treinamento sempre foi algo apenas de RH. Isso precisa mudar, conhecimento tem de ser parte de todas as unidades de negócio das empresas, até porque, 100% das profissões serão impactadas, assim todos correm o risco de ficarem defasados”, comentou, lembrando que os próprios profissionais precisam buscar por novas qualificações e, inclusive, ser avaliado por isso.
Do ponto de vista de capacitação, tudo muda também. Como lembrou o presidente da Sain Paul Escola de Negócios, José Securato, o momento é de resolução de problemas complexos e de estar aberto a um processo de aprendizagem contínua, inclusive com o mote da escola que é o educar-se por microformação.
“A mentalidade é o mais difícil de mudar. Todos nós temos ideia de que aprendemos para sempre, formamos e acabou. Quando finalizamos a graduação é como se tivéssemos desativado o modo aprender e é preciso mudar para aprender continuamente, de forma orgânica, fluída. Também é preciso pensar em micromomentos, nanograduação e programas mesclados, e viver essa era da colaboração que consiste em criar e resolver problemas complexos de maneira conjunta.”

Fonte: CIO 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Como construir uma marca em um mundo polarizado


Como uma marca pode criar uma imagem de sucesso que se relacione com os consumidores em um contexto de opiniões polarizadas?


Se as eleições presidenciais brasileiras nos mostraram alguma coisa, é que o Brasil é um país grande e complexo que inclui pessoas com pontos de vista diferentes - e às vezes até opostos.

O movimento de diversidade de gênero no Brasil cresceu imensamente nos últimos cinco anos. Como resultado, novas formas de entender e expressar o gênero surgiram e agora coexistem com visões mais tradicionais. O mesmo se aplica às tendências sociais, como a inclusão da diversidade étnica, o aumento de startups com foco em propósitos sociais, o crescimento do consumo natural e orgânico, a sustentabilidade, terapias da nova era, entre outros. Então, como uma marca pode criar uma imagem de sucesso que se relacione com os consumidores em um contexto em que as opiniões são polarizadas?

O estudo da Kantar Consulting "O futuro do consumo" nos deu uma pista importante: o pequeno é o novo grande. Graças às mídias sociais, os consumidores podem compartilhar experiências com facilidade e aprender sobre seus interesses. Com o crescimento tanto do comércio eletrônico quanto das startups, agora existem pequenas empresas que podem oferecer produtos e serviços projetados especificamente para cada necessidade: produtos orgânicos para cuidados pessoais, soluções sustentáveis para o lar, produtos capilares que celebram cabelos afro negros naturais, roupas para as mulheres empoderadas e uma grande tendência de “pink money”.

Uma marca não precisa mais, nem pode abraçar todas as tendências. Ele deve criar submarcas projetadas especificamente para cada nicho e chegar a cada uma usando algoritmos. A marca de alimentos orgânicos Mãe Terra, recentemente comprada pela Unilever, tem sido uma jogada inteligente nesse sentido.

Portanto, aqui estão seis pontos que são extremamente importantes se a marca quiser ser eficaz em termos de construção de imagem de marca:

1. Posicione-se, ou seja posicionado - Se há uma lição que aprendemos com o aumento do ativismo social on-line, é que as marcas não podem mais jogar sem se arriscar. Se uma marca não se posicionar, ela será posicionada pelos consumidores. Mesmo os astros do rock sofreram: A extremamente amada Anitta foi forçada a se posicionar claramente contra figuras públicas homofóbicas depois de ser criticada por seus próprios fãs, que a chamaram de hipócrita por permanecer neutra enquanto se beneficiava de uma audiência LGBTQ +.

2. Escolha sua bandeira - Marcas como a L'Oréal, que escolheu uma pessoa trans para ser o porta-voz brasileiro, e a Zona-Jobs que se beneficiou muito ao ser disruptiva, precisa e ao comunicar-se em tempo hábil.

3. Esteja à frente do jogo - Marcas como a Skol (a segunda marca mais valiosa da América Latina) e a Tecate mudaram toda a sua imagem na hora certa, passando da misoginia para uma mais diversa e inclusiva. Outras marcas de cerveja copiaram este estilo, mas foram vistas como oportunistas em vez de serem um verdadeiro agente de mudança.

4. Conheça o seu público - As marcas precisam conhecer o perfil exato de seus alvos, segmentadas claramente em vários nichos e se comunicar de forma eficaz usando imagens e linguagem sociais apropriadas. Caso contrário, os esforços da marca simplesmente não se traduzirão a no apelo da marca, porque o consumidor não se identificará com isso.

5. Seja consistente - Como foi demonstrado pela análise do AdReaction e do BrandZ, os millennials têm amor pela marca, mas não ficam cegos por isso. Eles farão suas pesquisas e, se uma marca pretende ser sustentável, ela precisa garantir isso não apenas em sua publicidade, mas em toda a empresa. Caso contrário, os consumidores serão virais para criticar a marca. A Avon é um modelo em termos de garantir que o propósito da marca permeie a empresa; eles falam sobre empoderamento social, diversidade sexual e étnica em sua publicidade, mas também buscam iniciativas sociais que fazem a marca ser vista como autêntica.

6. Entregando com precisão - Seu alvo não é mais um único, você precisa alcançar os diferentes nichos que agora compõem sua marca alvo. Portanto, sua compra de mídia programática precisa ser cuidadosamente planejada. Caso contrário, você pode ter uma ótima ideia, mas ela não será entregue às pessoas certas.

O que este novo contexto social nos mostrou é que a inteligência de mercado é fundamental. Um posicionamento eficaz da marca exige agora a análise cuidadosa de várias variáveis complexas que só podem ser fornecidas de forma eficaz pela integração e consultoria de dados.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Marketing e Branding: como os chatbots podem fazer a diferença.


Embora o uso mais comum para a adoção de chatbots seja a otimização do atendimento ao cliente, a aplicação de chatbots na estratégia de marketing e branding pode ser uma aliada importante para o seu negócio.

Chatbots são softwares com interface baseada em diálogos que permitem que os usuários conversem com as empresas e sistemas, recebendo respostas automáticas. Eles estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, o que é um caminho sem volta. Segundo pesquisa realizada pelo Portal Statista, o tamanho do mercado global de chatbot chegará a US$ 1,25 bilhão em 2025, um considerável aumento comparado ao valor de US$ 190,8 milhões registrados em 2016. Outro levantamento elaborado pela empresa de estatísticas comprova a sua aceitação perante ao público, já que apenas 13% dos clientes globais informaram que os chatbots “não eram eficazes” para resolver suas solicitações, enquanto 33% deles achavam que eram “muito eficazes”.

Embora o uso mais comum para a adoção de chatbots seja a otimização do atendimento ao cliente, a aplicação de chatbots na estratégia de marketing e branding pode ser uma aliada importante para o seu negócio, pois pode ajudar a atrair novos leads de forma mais qualificada, tornar os esforços de marketing mensuravelmente mais eficazes, coletar dados de mercado e saber o que o seu cliente busca. Por isso, não é exagero afirmar que, com uma boa estratégia, o chatbot pode transformar a maneira como o marketing e a gestão de branding de seu negócio são conduzidos.

Benefícios de um auxílio automatizado para a estratégia

Umas das aplicações é a nutrição de leads. Os chatbots são mais ágeis que um e-mail e mais íntimos que publicações em redes sociais. Graças a essas características, é possível estruturar uma estratégia automatizada e eficiente de geração de leads com eles. A nutrição de leads consiste não apenas em entregar conteúdos regulares às pessoas, mas fazer com que elas cheguem às mensagens corretas na hora certa. Uma boa nutrição guia e engaja um lead por uma jornada de compra até o momento da conversão. Portanto, além de volume e qualidade, é preciso que os conteúdos tenham propósito. Quando isso é feito por meio de um chatbot em um diálogo com o consumidor, é possível automatizar essa progressão de forma bem mais inteligente e maximizar a eficiência da nutrição de leads.

Outra tendência é otimizar os chatbots para maximizar as vendas online. Muitas empresas já utilizam a tecnologia para isso, permitindo que os clientes comprem online em uma interface de diálogo mais natural que as interfaces visuais mais convencionais dos e-commerces. Em um diálogo com o chatbot, o cliente pode obter todos os detalhes técnicos dos produtos ou serviços oferecidos e fazer comparações para decidir pela compra. Também é possível realizar o pagamento, via chatbot, com mais agilidade que outros sistemas de compras online.

Além disso, por ser um canal de comunicação totalmente personalizável, os chatbots podem ser programados parar registrar as preferências de compras dos clientes, comparar padrões de comportamento de outros compradores e oferecer produtos similares como recomendação. Os chatbots desenvolvidos com base em Inteligência Artificial conseguem “aprender” à medida que mais compras são realizadas, ou seja, os sistemas vão se tornando mais eficazes. Assim, eles conseguem mais dados sobre o comportamento dos usuários e refinam suas sugestões, utilizando cada interação realizada anteriormente. Não podemos esquecer de um detalhe que faz toda a diferença: os chatbots são vendedores disponíveis para tirar dúvidas de clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.

A qualificação de leads consiste em descobrir em que momento do funil de vendas o consumidor se encontra, para saber qual o melhor caminho a seguir com ele na jornada de compra. O resultado dessa qualificação determina o que fazer com esse lead: encaminhá-lo para o setor de vendas, desqualificá-lo e não investir mais recursos nele ou simplesmente continuar trabalhando sobre ele com o marketing. Com os chatbots, é possível qualificar leads de forma automatizada e regulá-los de forma inteligente através de perguntas simples. Além disso, algumas interações ativas que partem do próprio usuário para o chatbot podem indicar que ele já está pronto para a conversão ou que deve ser desqualificado.

O primeiro atendimento vem dos bots

O atendimento ao cliente automatizado realizado pelos chatbots também pode ser uma boa ferramenta de marketing, se utilizada corretamente. Sua vantagem é oferecer respostas mais rápidas e precisas para dúvidas ou problemas simples. Assim, caso o cliente faça uma pergunta mais complexa, o software o direciona para o atendimento humano.

Outra vantagem é que os chatbots podem personalizar o atendimento, pois, além de acumularem dados de interações que podem se tornar insumos para melhorias futuras, podem ser integrados a sistemas de CRM para conhecer melhor o público e customizar o atendimento com agilidade. Vale ressaltar que um atendimento personalizado é mais valorizado pelo consumidor — além de ser mais eficiente, tendo em vista que tratará demandas e preferências com mais objetividade.

Por fim, os chatbots são excelentes para coletar o máximo de informações úteis sobre os públicos e o mercado de um produto ou serviço. A simples comunicação entre um potencial consumidor e o chatbot é capaz de gerar inputs interessantes que podem ser analisados e transformados em insights para aprimorar a estratégia de marketing. Também é possível criar formatos de diálogos que sejam propositalmente relacionados com o objetivo de coleta de dados. Com isso, os chatbots funcionam como uma espécie de ferramenta de pesquisa de mercado.

(Re)conhecimento para sua marca

Em termos de branding, os chatbots também têm muito a contribuir para que sua marca conquiste admiradores cativos. Eles podem, por exemplo, promover uma interação mais divertida com o usuário. Quando bem desenvolvidos, eles têm o potencial de dar uma nova vida à experiência do cliente, além do potencial de viralização em campanhas.

Um exemplo interessante foi realizado pelo bot usado pelo Pontofrio durante a última Semana do Cliente. Para homenagear e estreitar ainda mais a relação com os seus consumidores, a rede varejista desenvolveu uma ação com um assistente virtual que gerava frases para as pessoas que interagiam com a empresa via Facebook Messenger. Elas precisavam traduzi-las em emojis para ganhar alguns dos produtos mais buscados na internet. A ação impactou mais de 200 mil pessoas, motivando mais de 400 mil interações e gerando quase 10 milhões de mensagens no perfil do Pontofrio na rede social.

Indo mais além, os profissionais de marketing e as agências devem investigar como podem usar os chatbots para aumentar o desempenho e o alcance orgânico de anúncios e fornecer automação de marketing. Por exemplo: o Facebook permite que os anúncios do feed de notícias forneçam tráfego diretamente para o chatbot de uma marca, preparando o terreno para todos os tipos de implementações de criativos que atingem novos clientes. Ao mesmo tempo, é importante esperar — e planejar — um certo grau de satisfação ao desenvolver a personalidade e as respostas do seu chatbot.

Ações que cativam os clientes

Os usuários com experiência digital que gravitam em direção aos chatbots geralmente são motivados a testar o quão “humano” um chatbot é, comunicando-se de maneira sarcástica. As marcas que se preparam para isso criando uma persona e respostas espirituosas garantirão uma maior adoção da experiência do chatbot. Quando o Spotify é acessado, mas não há rede, o bot diz ao usuário: “Eita, estamos sem internet no momento”. Isso aproxima o cliente da sua marca e diminui a frustração por não conseguir ouvir a música naquele momento.

Embora seja uma eficiente ferramenta de conversão, muitas vezes os e-mails automáticos das marcas são rejeitados como spam. Os chatbots podem ajudar a revitalizar as comunicações ativas da marca, atuando como um parceiro interativo e um assistente do cliente prontamente disponível. Nesta função, os chatbots fornecem valor como uma ferramenta personalizada — como se assumisse o papel de um amigo divertido que acompanha o cliente nas compras.

A varejista de calçados americana DSW aproveita os chatbots tanto para acompanhar os consumidores pós-compra quanto para oferecer um “concierge de presentes” que orienta os clientes com conhecimento, ajudando-os a escolher presentes e discutindo as preferências do destinatário pretendido. À medida que as marcas ficam mais proativas em suas comunicações com o cliente como um todo — especialmente nas mídias sociais — os chatbots se tornam ainda mais bem-vindos para esse tipo de divulgação.

Essas são algumas funcionalidades que dão destaque aos chatbots na área de marketing e branding. Antes de investir na tecnologia, recomendo que profissionais de marketing e branding, bem como as agências, considerem cuidadosamente quais funcionalidades específicas serão introduzidas e quais práticas serão substituídas. Com a preparação e a mentalidade certas, os chatbots podem lidar de forma adequada com as necessidades reais de diversos negócios — fazendo desta uma tendência que realmente vale a pena adotar.

Não tenho dúvidas sobre os benefícios que o chatbot pode levar para seu negócio, mas gosto sempre de frisar que não é porque a tecnologia está disponível que todos os consumidores vão preferi-la no lugar de uma experiência humana. Embora os chatbots sejam ideais para entretenimento, respostas rápidas, simplificação de processos e fornecimento de informações confidenciais, é importante que as marcas ofereçam acesso imediato a um ser humano para obter suporte, caso haja qualquer frustração no meio do atendimento. Afinal, também faz parte da sua gestão de marca não deixar seus clientes na mão em qualquer momento.

Por Vinicius Martins, gerente de marketing da Take, empresa de mobile e desenvolvedora de chatbots para ProXXima