terça-feira, 29 de maio de 2018

Cultura Data Driven: os dados serão ativos nas companhias, como isso afeta sua equipe?


Proveniente da transformação digital, o Big Data – grande conjunto de dados armazenados –é uma das tecnologias emergentes com capacidade de gerar valor para as companhias, sendo um tipo de solução que tende a se valorizar. Segundo estimativa da Gartner, empresa de consultoria e pesquisa, até 2021 as organizações passarão a ser valorizadas de acordo com seu portfólio de informações, sendo esse um dos maiores ativos que os negócios terão.

Nesse sentido, a tendência é que o modelo Data Driven seja cada vez mais utilizado. Com ele, as corporações irão tomar decisões precisas por meio da análise de informações, gerando insights preciosos, que dependem de uma margem de assertividade grande para aumentar as margens.

Para isso, é preciso que as organizações entendam a necessidade da criação de cultura organizacional voltada para dados, colocando-os no centro de todo o planejamento estratégico e das tomadas de decisões. Essas informações são cada vez mais versáteis, podendo ser coletadas de diferentes fontes e com variados propósitos, como gerar mais vendas, engajamento, leads e melhores resultados.

Para os times de todos os setores, essa cultura é capaz de gerar vantagens, resultando em um diferencial competitivo estratégico. Uma pesquisa realizada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) mostrou que as organizações que guiam suas ações com base em dados possuem um aumento de produtividade entre 5 e 6%.

Porém, para que essa cultura represente uma mudança positiva, é preciso que os colaboradores estejam alinhados e preparados. Para garantir que isso ocorra, é necessário treiná-los para atuar de acordo com a nova cultura corporativa. É primordial deixar claro quais são os dados que norteiam as decisões da companhia, gerando senso de urgência e prioridade.

Para conseguir destaque, em qualquer área, é preciso estar atento às tendências e técnicas modernas. Com a tecnologia não há diferença: é preciso estudo, pesquisa e vontade de experimentar. Essas características, junto com a adaptabilidade, farão com que empresas  e profissionais gerem oportunidades a partir de seus diferenciais.

Fonte: Por Leonardo Dias, CDO da Semantix para PróXXima

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Notícia - Greve dos caminhoneiros gera perdas de mais de R$ 4 bilhões.


Com a greve dos caminhoneiros, os supermercados brasileiros já perderam vendas equivalentes R$ 1,320 bilhão por conta do desabastecimento de produtos perecíveis, frutas, verduras, legumes, laticínios e carnes in natura. Só os supermercados do Estado de São Paulo deixaram de vender cerca de R$ 400 milhões de produtos perecíveis desde o início da greve. O cálculo é do superintendente da Associação paulista de Supermercados, Carlos Correa. 
“É um estimativa conservadora”, frisa o executivo. Apesar de a greve durar quase uma semana, ele considerou nos cálculos a perda de vendas de cinco dias porque, nos primeiros dias da greve, havia produtos perecíveis nas lojas e as vendas não foram prejudicadas. Correa diz que os produtos perecíveis respondem 36% das vendas dos supermercados e que a greve já afeta hoje 80% do abastecimento desses itens. 
As estimativas correspondem à realidade encontrada pelos consumidores nas lojas. 
ABPA 
Não é só o setor de supermercados que sente os efeitos da crise. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse ontem que a paralisação dos caminhoneiros em rodovias de todo o país já provocou um prejuízo de R$ 3 bilhões ao setor e levou ao sacrifício de 64 milhões de aves adultas e pintinhos. De acordo com Santin, o sistema não “está à beira do colapso, mas está entrando em caos." 
"Há mais de 64 milhões de aves e pintinhos que já foram sacrificados e há no campo hoje mais de 1 bilhão de aves que se não receberem comida nos próximos cinco dias, vão morrer”, disse Santin, ao chegar ao Palácio do Planalto. 
O diretor-executivo da ABPA - entidade que representa 150 empresas do setor - foi ao Planalto para entregar uma carta alertando para as graves consequências da paralisação dos caminhoneiros para os produtores de aves e suínos. De acordo com ele, a situação é mais delicada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná.
“Precisamos é salvar essas aves e esses suínos e prevenir um problema ambiental e de saúde pública”, alertou o diretor-executivo da ABPA.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Digital representa R$ 14,8 bilhões de investimento publicitário no Brasil em 2017.


A publicidade digital no Brasil cresceu 25,4% no ano passado, saltando de R$ 11,8 bilhões (2016) para R$ 14,8 bilhões. Os dados fazem parte da pesquisa “Digital AdSpend 2018”, realizada pelo IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), entidade que reúne mais de 250 empresas, entre anunciantes, agências, veículos e empresas de tecnologia. Além de confirmar as previsões anteriores, os números mostram que o segmento digital já representa um terço do total investido em publicidade no País e revelam a chegada de um dinheiro totalmente novo.
“Constatamos uma migração para a comunicação digital de verbas até então utilizadas em atividades como ações de PR, comunicação direta, produção e distribuição de tabloides”, explica Ana Moisés, presidente do IAB Brasil. Ela comenta que o crescimento do setor é apoiado também pelo desenvolvimento das plataformas e pela adoção de formatos publicitários mais ricos e atraentes sob a perspectiva do consumidor, e com melhores resultados para as marcas.
A Digital AdSpend 2018 manteve a metodologia das edições anteriores, incluindo a análise de números do próprio IAB Brasil, consultas ao mercado e dados públicos, bem como entrevistas com membros do ecossistema da publicidade digital brasileira, composto por anunciantes, veículos, ad networks, agências e empresas de tecnologia. Mas passará por ajustes para as próximas edições. “A análise da migração de investimentos para a comunicação digital apontou a necessidade de aplicarmos um método mais amplo daqui para frente. O objetivo é apresentar ao mercado uma metodologia que seja capaz de capturar as mudanças que afetam permanentemente o nosso mercado”, comenta Cristiane Camargo, diretora executiva da entidade.
Análise por mídia
A análise da distribuição dos investimentos por mídia revela que “Search, Classificados e Comparadores de Preço” continua a ser o formato líder, respondendo por um faturamento de R$ 6,5 bilhões (o equivalente a 44% do total dos investimentos em digital, com um crescimento de 14% em relação a 2016). A categoria “Display e Mídias Sociais” ficou em segundo lugar, com R$ 5 bilhões (34% do total, e um aumento de 32% em comparação a 2016), enquanto “Vídeo” obteve R$ 3,2 bilhões (22% do total, com um aumento de 48% em relação a 2016).
A compra programática de publicidade, destacada pela primeira vez na edição passada do estudo Digital AdSpend, ficou com quase um quarto do faturamento do digital (22,5%) em 2017. Já em valores, aumentou 74%, passando de R$ 1,9 bilhão (2016) para R$ 3,3 bilhões no ano passado.
Dinheiro novo
Uma das novidades do Digital AdSpend 2018 é a análise sobre a migração de investimentos de outras mídias para o digital. Para os anunciantes, a migração representa um movimento natural e que tende a aumentar.
Leandro Claro, conselheiro do IAB Brasil e Digital Analytics & CMO na Youse Seguros, vem acompanhando de perto todas as discussões sobre ‘o que é o Digital AdSpend’. “Como anunciante, mais importante do que definir o que é a publicidade digital, seria auxiliar o mercado no entendimento de ‘como fazer’. Benchmarks por indústria, demonstrativos de eficiência, resultados associados a KPIs de negócios farão com que o entendimento do AdSpend deixe de ser encarado como um ‘gasto’, e seja visto como um investimento voltado ao desenvolvimento dos negócios”, explica.
O presidente do Comitê de Atribuição do IAB Brasil Digital Analytics & Customer Insights Manager no Magazine Luiza, Paulo Ramazza, explica que o foco do comitê é dar o devido crédito a toda a cadeia e apresentar uma visão geral sobre osmais diversos impactos da comunicação digital, desde um PDV até um spot de rádio , incluindo todas as demais possibilidades. “A visão integrada da atribuição deve estar presente na estratégia de investimento de um anunciante e, por este motivo, acho muito importante o trabalho desenvolvido pelo IAB Brasil para entender todas as possibilidades de investimento. A leitura do que é investimento em publicidade digital varia muito de empresa para empresa. Investimentos em tecnologia, infraestrutura, ferramentas de aferição estão considerados em budget de marketing, apesar de não serem diretamente investimento de mídia”, destaca.
Fonte: ADNEWS

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Mitos do Big Data: A Sua Vida É Um Livro Aberto.

Em tempos de Big Data, estamos acostumados a pensar que essa tecnologia nos permite fazer qualquer coisa e é capaz de nos dar todas as respostas. Acreditamos que somos vigiados o tempo todo e que todas as nossas ações e interações são registradas e podem ser usadas para nos persuadir a comprar alguma coisa, adquirir algum serviço ou acreditar em algum discurso. Tudo isso sem espaço para erros e com cem por cento de eficiência. Afinal, quem nunca fez uma busca no Google e ficou recebendo anúncios e e-mail marketing sobre aquilo por semanas? Em casos mais extremos, algumas pessoas juram que só falar sobre um assunto perto do celular é o suficiente para ser bombardeado de propagandas sobre o que foi dito.

Quem dera fosse assim tão simples. Na série MITOS DO BIG DATA nós vamos desvendar o mito da onipotência da ferramenta e mostrar que ela é bem menos infalível do que gostaríamos que fosse. No post de hoje nós vamos falar sobre a lenda que se criou em torno do Big Data de que sua vida é um livro aberto na internet, e que muitas vezes as possibilidades de gerar informações erradas ou incompletas são maiores do que as de gerar as certas. 

Nem tudo o que parece, é

É de fato impressionante quando recebemos uma publicidade perfeitamente direcionada logo após realizarmos uma busca sobre qualquer coisa. É como se essa fosse a materialização da tecnologia em seu auge, quase no nível da adivinhação, e isso nos marca a memória. Todavia, eu aposto com você que para cada e-mail marketing recebido de acordo com os seus interesses e perfil sócio-demográfico, existem pelo menos outros cinco que fogem parcial ou completamente ao seu estilo e suas características, até fazendo você exclamar algumas vezes “o que diabos isso tem a ver comigo?! Eu nem sou homem/mulher/jovem/idoso/solteiro/casado/...”. Acertei?

Esses spams que ficam lotando a sua caixa são bem mais frequentes do que os conteúdos que realmente interessam e se encaixam na sua vida. Tão frequentes que já passam batido, você está acostumado com eles, não abre e então não registra mentalmente. E é essa oposição de percepções nesses dois casos que faz com que você tenha a impressão de que os resultados baseados em Big Data são sempre perfeitos, mesmo que as provas do contrário estejam lotando a sua caixa de e-mails.

Erros de Big Data: Como? Por quê?

Desenvolveu-se no inconsciente coletivo o mito de que as ferramentas tecnológicas não erram, afinal, erros são ações levianas cometidas somente por humanos, certo? Errado. Como vimos no exemplo dos e-mails, nem sempre o direcionamento de conteúdo baseado em Big Data acontece de forma compatível com o alvo, e isso pode ocorrer por diversas razões.

Uma falha no algoritmo que cruza o emaranhado de informações desestruturadas disponíveis no Big Data pode ser uma delas. Assim como a leitura errada ou incompleta dos dados, que também podem ter sido colhidos com algum erro. Então, se você é um homem e recebeu uma publicidade direcionada ao público feminino, não se ofenda. Acontece nas melhores famílias.

Outro caso bastante comum é o de computadores e redes compartilhadas. Uma vez que muitas vezes não dá para identificar o usuário - principalmente se você não estiver logado em alguma conta de email ou rede social - é provável que receba conteúdo baseado na navegação de outra pessoa.

De forma geral, as ferramentas de Big Data utilizam os rastros que você deixa ao usar a internet para traçar o seu perfil, no entanto tudo é indicado de acordo com probabilidades. E quando elas erram, nada é mais comum do que deduções de comportamento e personalidades equivocadas, total ou parcialmente. 


Logo, diante de tantos erros, podemos afirmar sem medo: não, sua vida não é um livro aberto na internet. Se há espaços para dúvidas e para cálculos errados que permitem que você receba publicidade mal direcionada, mesmo nos casos em que essa triagem é realizada por máquinas e inteligências artificiais, é por que há informações faltando ou que não foram interpretadas corretamente. Então, acredite: muitas das vezes os dados e ferramentas de Big Data podem saber bem menos sobre você do que parece.

Como tudo na vida precisa que de acompanhamento, as plataformas tecnológicas devem ser balizadas por uma equipe especializada que trabalhe para que elas atinjam suas melhores versões e maiores potências. Afinal, as máquinas ainda não fazem tudo sozinhas. Ainda.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Tecnologias exponenciais para moldar o futuro.

A Singularity University, que divulgou este ano uma lista de previsões até 2038, coloca a IA com emoção como um dos grandes avanços nos próximos anos. Segundo especialistas, os robôs compreenderão o contexto da fala bem o suficiente para interagir com humanos.


Imagine dirigir numa grande cidade, durante a semana, sem enfrentar congestionamento. Parece sonho, não é mesmo? Segundo Leandro Espósito, country manager do Waze, o propósito da empresa é acabar com o trânsito. “Temos 100 milhões de usuários, que também são nossos parceiros. Juntos, podemos ajudar a solucionar este problema”.


Será que é algo factível? Talvez seja a partir da cocriação e do avanço de tecnologias como inteligência artificial, IoT, machine learning, impressão 3D, realidade virtual e indústria 4.0. Certamente a ideia, em sua essência, é exponencial, assim como várias soluções tecnológicas que foram abordadas durante o evento Rio.Futuro, que discutiu a inovação como forma de ajudar a criar o futuro dos negócios.


Um dos temas mais recorrentes foi a utilização da inteligência artificial como forma de gerar mais eficiência e garantir que a jornada do cliente ou cidadão se torne mais dinâmica, criativa e eficiente.


A Singularity University, que divulgou este ano uma lista de previsões até 2038, coloca a IA com emoção como um dos grandes avanços nos próximos anos. Segundo especialistas, os robôs compreenderão o contexto da fala bem o suficiente para interagir com humanos.


Para Fabio Scopeta, Head de Inovação e Engenharia da Microsoft, a pergunta já não é mais se a IA é uma realidade em nossas vidas, mas quais são as oportunidades de negócios e de empregos neste novo mundo em desenvolvimento. “A inteligência artificial tem o intuito de ampliar a capacidade humana e não de substituir o ser humano”.


Embora seja difícil compreender o impacto completo da inteligência artificial, sabemos que as profissões de entrada no mercado de trabalho serão as mais impactadas nesta fase de transição, com a eliminação de várias posições. Com o crescimento da capacidade dos algoritmos, precisamos discutir abertamente onde a tecnologia vai chegar e o que queremos dela. Pode ser que daqui alguns anos o robô supere o ser humano, já que é difícil controlar os avanços da tecnologia.


Minha visão é pessimista? Talvez sim, mas o que desejo aqui é estimular a reflexão, pois existe uma grande tendência em se humanizar as máquinas. Não tenho as respostas para todas as questões envolvendo IA, mas tenho muitas perguntas. Acredito sinceramente que é possível trabalhar de maneira preventiva para que a dor seja menor.


Há alguns países que já discutem uma renda mínima universal para lidar com os efeitos de um novo mercado de trabalho. Toda mudança assusta e gera insegurança. Minha dica é que os governos criem políticas específicas para discutir o tema e pensar em soluções que possam resultar na criação de princípios para controlar a inteligência autônoma.


Acreditamos na inovação como cerne da “invenção do futuro”, porém é preciso pensar sobre suas consequências e como podemos agir com ética para que as soluções exponenciais venham somar ao nosso dia a dia, criando novas oportunidades de trabalho e – quem sabe – nos deixando mais livres para desenvolver outras atividades que nos inspirem para moldar um futuro melhor.


Fonte: Alexandre Winetzki, diretor de P&D da Stefanini para a ProXXima.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Afinal, o que é GDPR e terá a nova lei impacto no mercado brasileiro?

Nova legislação europeia tem por missão zelar dados pessoais e sensíveis de cidadãos europeus; Entretanto novas regras também influenciam empresas no Brasil.


O objetivo deste artigo é esclarecer alguns aspectos que, na minha opinião, não estão sendo devidamente valorizados quando se fala na GDPR. Os artigos focam  nas penalidades, porém, escreve-se pouco sobre como as empresas podem se preparar utilizando boas práticas de governança de dados para que tais penalidades sejam evitadas.
Cito como exemplo o caso de vazamento de dados na empresa Netshoes.
Alguns pontos me chamaram atenção. A Netshoes faz as seguintes afirmações:
..."não há qualquer indício de invasão à sua estrutura tecnológica" e disse que "desde o primeiro momento em que foi noticiado o caso, todas as providências cabíveis foram tomadas".
"A empresa reforça que adota todas as medidas e melhores práticas de segurança da informação e que não negocia, nem nunca negociará, com criminosos"...
"... o incidente de segurança comprometeu dados pessoais como nome, CPF, e-mail, data de nascimento e histórico de compras".
Os trechos extraídos da notícia do vazamento demonstram claramente que o ocorrido se deu pela ausência de boas práticas de proteção de dados pessoais. Se as leis de proteção de dados vigentes no país fossem observadas através da aplicação de boas práticas de governaça de dados, o incidente não teria ocorrido. Podemos perguntar:
Como o GDPR, em conjunto com Governança de Dados, pode ajudar na mitigação de riscos?
O GDPR vem junto com a Governança de Dados para causar uma mudança na maneira como armazenamos, fornecemos e analisamos dados. Para que tal mudança ocorra, é necessário que abordemos os três principais temas da regulamentação. São eles:
1 - Transparência
- Como ser comunicado? (Artigo 12)
- O que deve ser comunicado? (Artigos 13 e 14)
- Como devemos comunicar? (Artigos 15 a 22)
- Como comunicar violação de dados? (Artigo 34)
2 - Prestação de Contas (Artigo 30)
- Categorização de dados;
- Categorização de repositórios de dados;
- Categorização de dados por assunto;
- Categorização de padrões de transformação de dados;
-  Padrões de armazenamento e retenção de dados;
- Regulamentações e conformidade de dados.
3 - Governança (Artigo 29)
- Definição de princípios e políticas;
- Definição de guias de procedimentos;
- Definição de processos e procedimentos;
- Medição de qualidade das políticas, procedimentos e processos;
- Criação de Indicadores de eficácia e eficiência.
Outro ponto a ser desmitificado é o de que o Brasil não tem leis de proteção de dados. Nosso país tem leis que regulamentam a proteção de dados, e a principal delas é o Marco Civil da Internet. O que nos falta é conhecimento e disciplina para aplicar as leis vigentes sobre o tema no país.
GDPR, o que é ?
A nova legislação européia tem por missão zelar pelos dados pessoais e sensíveis de cidadãos vivos e residentes em países da Comunidade Europeia (Artigo 3º / GDPR). Entende-se por Dados Pessoais: 
- Todo e qualquer dado que possa ser convertido em informação que possa identificar uma pessoa natual;
- Pessoal natural identificável é aquela identificada, direta ou indiretamente, por um conjunto de dados que possa ser convertido em um identificador. Por exemplo: Nome de logradouro mais número (numero) da residência pode identificar o morador daquela residência.
GDPR, porque adotar?
Milhões de Cidadãos estão sendo lesados financeiramente e no âmbito de sua segurança física. Empresas perdem clientes e credibilidade devido a:
- Vazamento de Dados;
- Uso de dados pessoais sem consentimento;
- Direito ao esquecimento;
- Engenharia social.
GDPR, a quais empresas se aplica?
Devem estar em conformidade com a GDPR:
- Empresas que comercializam bens e serviços com membros da UE;
-  Empresas sediadas ou com filiais em países membros da UE;
-  Empresas de e-commerce que coletam, armazenam, processam e utilizam dados pessoas de cidadãos residentes na UE;
- Empresas de Mídia Social que armazenam dados de cidadãos residentes na UE.
Fonte: Sergio Aparecido Oliveira da Silva, diretor de Eventos & Alianças Estratégicas da DAMA Brasil para IDG Now.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Conheça 10 vantagens do uso de chatbot no varejo.


Cada vez mais presentes em todos os setores da economia, as inovações envolvendo inteligência artificial já são familiares para os consumidores, seja para auxiliar durante uma compra, sanar uma eventual dúvida sobre determinado produto ou receber atualizações no pós-venda. Uma pesquisa da consultoria PointSource mostra que, em 2017, 54% dos consumidores utilizaram aplicações envolvendo IA em algum momento da jornada de compra. A pesquisa também perguntou se o auxílio de um chatbot os faria comprar com mais frequência, e metade (49%) dos entrevistados respondeu que sim.

Outra pesquisa, divulgada pela Accenture no Fórum Econômico Mundial deste ano, projeta que, entre 2018 e 2022, o faturamento do varejo no mundo cresça 41% em decorrência da adoção da Inteligência Artificial. Confira a seguir uma lista com 10 vantagens de aplicação de chatbots no varejo!

1 – Oferecer atendimento 24/7

Apenas varejistas gigantes conseguem atender seus clientes a qualquer hora do dia e em todos os dias da semana. Manter uma equipe tão numerosa de funcionários pesa no orçamento de qualquer empresa. Esse desafio pode ser solucionado com o uso de chatbots, que não descansam nunca e trabalham 24h por dia, 7 dias por semana.

2 – Atender em todos os canais

Talvez um dos maiores desafios do varejo seja colocar em prática o conceito de omnichannel, descrito como o atendimento dos clientes em todos os canais disponíveis de maneira idêntica e complementar. Um chatbot robusto é capaz de começar o atendimento via Facebook Messenger e continuá-lo no portal da empresa, sem prejuízo de informação. Chatbots funcionam no Facebook Messenger, Skype, Telegram, no portal da loja e no smartphone por meio de mensagens SMS. O consumidor pode estar em qualquer um desses canais ou em todos eles, e sua marca também estará lá.

3 – Auxiliar na jornada de compra

Nos Estados Unidos, a Whole Foods colocou em funcionamento um chatbot que ajuda os consumidores a encontrarem os alimentos mais indicados para cada receita. Pelo Messenger do Facebook, o cliente insere uma palavra-chave ou um emoji de um alimento e recebe como resposta uma dica culinária. Há chatbots capazes de reconhecer emojis, inclusive.

4 – Fornecer respostas em tempo real

Chega de clientes estressados pelas músicas intermináveis que tocam durante a espera dos atendimentos via telemarketing. Eles estão ansiosos para uma resposta rápida. Um assistente virtual inteligente responde em segundos a demanda, já com a solução ou seu encaminhamento.

5 – Demonstrar empatia com diferentes perfis de público

Os avanços na compreensão e no processamento de linguagem natural tornaram esse fenômeno factível. Os chatbots que utilizam Deep Learning (conjunto de técnicas mais avançadas que o machine learning) conseguem entender à comunicação humana, mesmo com erros de português. Esse fenômeno possibilita às pessoas de diferentes classes sociais, idades e níveis educacionais se sentirem compreendidas pelo atendente virtual.

6 – Abordar o consumidor de maneira proativa

Chatbots podem abordar os consumidores de maneira proativa a partir de condições pré-definidas. Um assistente virtual de uma farmácia ou de um supermercado, por exemplo, pode ter seu gatilho interativo configurado para, sempre que o clima estiver muito quente, indicar aos consumidores da loja uma promoção de protetor solar.

7 – Fidelizar seu cliente

Clientes mal atendidos migram para marcas concorrentes. Fornecer um atendimento cordial em tempo real, com detalhes técnicos e informações adicionais para aquele produto pesquisado deixará o consumidor muito mais satisfeito com sua marca.

8 – Melhorar os processos internos

O chatbot pode ser usado também de maneira interna pelo varejista, como forma de orientar funcionários e melhorar processos. O bot se integra com os sistemas de gestão, CRM e de estoque dos produtos, norteando, por exemplo, o abastecimento de acordo com a frequência que aquele produto é vendido.

9 – Aprimorar a logística

Cancelamento de pedidos, levantamento de informações sobre status, emissão de números de protocolo ou segunda via de boleto/nota fiscal, rastreio de produtos, cálculo de tempo de entrega… São muitas as funções indicadas aos chatbots.

10 – Fortalecer a marca no pós-venda

Há outros usos possíveis para os chatbots no setor varejista. Eles podem, por exemplo, fazer pesquisas de pós-venda para coletar insights sobre a experiência de compra e fornecer feedbacks detalhados sobre a maneira como o cliente enxerga a marca.
Fonte: Por Rafael VenturacciHead de Business Intelligence e Product Management na NAMA para e-commerce Brasil

sexta-feira, 18 de maio de 2018

O poder da tela pequena, o poder do smartphone.

O smartphone se tornou um elemento quase orgânico que, com criatividade, podemos utilizá-lo para estratégias de comunicação e inteligência de marketing.

Dados do IBGE, na Pesquisa Nacional por amostra de domicílios contínua, mostram que o celular e o televisor, por meio dos aparelhos smart, se tornaram os principais meios de acesso à internet. Em 2017, em relação a 2016, cresceu em 800 mil o número de domicílios com celular, alcançando 92,7% do total de lares. Esses números mostram a importância de manter a comunicação com o consumidor pela tela que está à mão no dia a dia de grande parte das pessoas.

Antes de falarmos sobre estratégias para engajar melhor usuários desta pequena tela, faço uma pergunta simples e que você já deve ter ouvido várias vezes: Quanto tempo por dia você fica conectado) à Internet através do celular? Certamente responderia: desde a hora que acordo até a hora de dormir.  Prova disso está no estudo The Global Mobile Report, realizado pela comScore, que indica que o mobile representa 73% do tempo online do brasileiro. E a tendência é aumentar pois, ainda de acordo com o estudo, a audiência exclusivamente mobile no Brasil cresceu 7% em 2017 em relação ao ano anterior.

Se sua marca quiser criar um canal efetivo de comunicação com o seu público, através desta grande pequena tela, ela precisará estar inserida também nesta nova realidade.  É importante pensar em ações que explorem este comportamento e aspectos, que garantirão que sua mensagem não só será vista, mas lembrada e que levará a algum tipo de ação, lançando mão de alguns recursos fundamentais: o uso de uma linguagem adequada e que seja coerente com todos os aspectos que envolvam o consumo desta mídia. Deve-se considerar a disponibilidade das redes de alta velocidade (WiFi, 4G, 5G), o formato e a duração – quando for vídeo – e também pensar em soluções criativas implícitas em qualquer ação de marketing de sucesso.

Se a sua companhia ainda está em fase inicial no mundo da mobilidade, o principal pensamento que deve ter é como encontrar seu público-alvo e engajar pessoas para dentro do seu universo por meio do celular.  Para isso, não é necessário criar ações isoladas e, sim, integradas a outras plataformas e outras telas. Ações de mobile marketing têm trazido muita oportunidade de campanhas criativas com geração de resultados positivos quando integradas às outras mídias.

A L&G, por exemplo, inovou em sua campanha com uma estratégia 100% digital para o lançamento da OLED TV, utilizando um plano de comunicação que trouxe seu público mais próximo da marca.  Uma das estratégias desta campanha no mobile foi aproveitar a geolocalização para enviar um mapa ao consumidor avisando que ele estaria perto de um dos revendedores da marca. Para a L&G, essa aposta foi muito bem planejada, já que  70% das considerações de compra são realizadas pelo celular. 

Os caminhos para conseguir alcançar esses resultados aconteceram devido a algumas boas práticas e aprendizados combinados com campanhas de vídeos online. Alguns exemplos que podem ser analisados:

  1. É importante criar uma estratégia de vídeo especialmente para o universo online;
  2. Os flights (padrões de exposição) são diferenciados de acordo com o conteúdo e o público.
  3. A timeline do consumidor não é vertical, ela é perene e multidimensional;
  4. Importante manter uma DMP (Data Management Platform) na etapa do planejamento e execução;
  5. Seleção de veículos de mídia por objetivos, que irão contribuir com uma parte do KPI de uma campanha e essa distinção, deve ser feita no plano de mídia;
  6. Usar recursos de rede social para amplificar a cobertura.

  • Espectadores no mobile estão mais propensos a compartilhar e desenvolver uma conexão maior com as marcas. Quem conseguir responder às necessidades de forma estratégica ao mobile, conseguirá atingir – ou até mesmo superar – os resultados esperados.

  • Fonte: por Riza Soares, diretora geral da smartclip Brasil para ProXXima.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Artigo - Que tipo de inovação pode ajudar a sua empresa a vender mais?

Por Clara Bianchini

"Precisamos inovar!” Esta deve ser a frase mais dita dentro das organizações hoje em dia, depois de “Precisamos vender”. Será que estou certa? Acredite em mim, inovar e vender são dois verbos que andam de mãos dadas. Em 2010 eu tive a oportunidade de morar e trabalhar na Holanda, um país considerado inovador já que, por ter apenas 17 milhões de habitantes (inferior a cidade de São Paulo), criou organizações, projetos e tecnologias que se tornaram relevantes mundialmente como a Unilever, o Big Brother, e o Bluetooth. E sabe como as organizações lá se comportam?

Em tempos de “crise”, ou seja, quando estão vendendo menos, é quando eles mais investem em inovação. Tem uma teoria muito importante que sustenta todo esse pensamento, e é o que eu vou compartilhar com vocês neste artigo.
Um estudo realizado por especialistas por volta dos anos 2000 comprovou que toda organização, produto, serviço, e tecnologia evolui segundo uma linha cronológica que contém oito etapas. E cada uma dessas oito etapas, possui um tipo de inovação específica que pode ajudá-los a ganhar volume de vendas, lucro e relevância no mercado. São elas:
Etapa 1 : Nascimento X Inovação Disruptiva:
No primeiro ano de uma organização, produto, serviço, e tecnologia temos a etapa Nascimento. Aqui geralmente essas empresas tem lucro inicial se perseguirem a Inovação Disruptiva, que é aquela que costuma ter suas causas na descontinuidade de tecnologias antigas ou de modelos de negócios ultrapassados. Esse tipo de inovação cria um novo mercado e, eventualmente, mexe com empresas já estabelecidas. Exemplo: iPod, Uber, Netflix.
Etapa 2 : Pista de Boliche X Inovação de Aplicabilidade
Nessa etapa 2, as organizações estão aprendendo a ganhar dinheiro em maior escala, por isso é chamada pista de boliche. As tacadas acontecem, e foque nas que você consegue mais pontos. Assim mais rapidamente você vai entender em que a sua inovação disruptiva será melhor implementada, ou seja, em qual setor ou industria poderá obter mais sucesso com menos esforço.
Assim você foca em aplicar o que inventou de forma a ter melhores retornos. Exemplo: quando o criador do código não passível a erro foi descoberto pelo mercado financeiro e, por meio dessa inovação de aplicabilidade desse código neste mercado, surgiu a criação dos caixas eletrônicos que conhecemos hoje em dia.
Etapa 3 : Reviravolta X Inovação de Produto
Uma vez entendido em que sua ideia será aplicada, esta ideia precisa ser melhorada para virar um bom produto. Então, o foco da inovação dessa fase é melhorar o desempenho do produto, reduzir custos, melhorar a usabilidade, etc. Exemplo: quando a Toyota lança um novo carro ou a Intel um novo processador.
Etapa 4 : Crescimento X Inovação de Processo
Tenho já um produto bom introduzido no mercado, é hora de crescer e vender em escalas maiores. Nesse momento as organizações precisam investir para inovar seus processos, para que eles fiquem mais eficazes e eficientes. Exemplo: quando o Walmart cria um sistema online integrando o estoque de todos os seus fornecedores.
Etapa 5 : Maturidade Jovem X Inovação da Experiência
Com o processo ajeitado, e já tendo atingido a maturidade do mercado, ou seja, vendendo a um nível maior do que os concorrente diretos, é hora de inovar a experiência do consumidor.
Exemplo: quando a Sedex instalou o sistema pelo qual cada consumidor poderia rastrear as encomendas para saber aonde elas estavam no processo de delivery.
Etapa 6 : Maturidade Adulta X Inovação de Marketing
Tendo conquistado um cliente feliz com a inovação de melhoria acima, é hora de inovar no marketing. Aqui, organizações podem melhorar os processos de comunicação com o consumidor e também de pagamento, facilitando transações. Exemplo: quando o trailer do Senhor dos Anéis se tornou disponível para fãs antes na web do que somente nos cinemas, ou quando abre a oportunidade para mecanismos de e-commerce e leilão da Amazon e do eBay.
Etapa 7 : Declínio X Inovação de Modelo de Negócio
Essa é a minha etapa preferida e a que mais gosto de trabalhar! Antes que uma empresa entre em fase de declínio, ou seja, comece a perder mercado para o concorrente ou startups, há como inovar o papel de empresa e/ou o seu modelo de negocio, ou seja, a sua proposta de valor e a forma como a organização ganha dinheiro. Exemplo: quando a Apple cria a Apple Store e então passa somente do papel de produzir e vender hardware e começa também a co-produzir software com desenvolvedores, abraçando assim novo papel e também nova proposta de valor.
Etapa 8 : Falência X Inovação Estrutural
Se mesmo a inovação do modelo de negócio acima não foi suficiente para manter uma empresa lucrando e relevante no mercado, a última tacada antes da falência seria a inovação estrutural, que é quando uma empresa reestrutura seu relacionamento com outras empresas para garantir melhores lucros. Exemplo: quando a Ambev compra cervejarias artesanais ou quando um banco incuba e investe em startups do mercado financeiro.
Espero que você tenha gostado dessas oito dicas. Antes de inovar, reflita sobre qual etapa a sua organização, produto, serviço, ou tecnologia se encontra para fazer melhor usufruto do seu investimento em inovação. E não se esqueça de que inovar é uma ótima forma de aumentar vendas e relevância no mercado.
Fonte: Clara Bianchini, mestre em Inovação de Cultura Organizacional pela Imagineering Academy na Holanda para o site Consumidor Moderno.