quarta-feira, 27 de março de 2013

Sondagem de mercado: Como é feita a Avaliação do Mercado Imobiliário em Goiânia?

A sondagem de mercado é um serviço oferecido pela Grupom Consultoria e Pesquisa. Saiba mais sobre o assunto assistindo a apresentação preparada para a Reunião da CII/CBIC em Goiânia, que aconteceu no dia 22 de março de 2013.



Interessados em contratar ou conversar mais sobre o serviço, podem entrar em contato através do telefone (62)3237-3700 ou pelo email grupom@grupom.com.br e agendar um horário na empresa.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Oferta de imóveis usados cai ao menor nível em três anos

Mercado imobiliário
No mês passado, número de imóveis usados colocados no mercado de Goiânia caiu 39,8% em relação a fevereiro de 2012
Ricardo César 
13 de março de 2013 (quarta-feira)

O avanço do crédito e do número de imóveis novos disponíveis formaram a combinação perfeita para levar o mercado de usados à pior crise de oferta dos últimos três anos na Região Metropolitana de Goiânia. Sondagem do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) aponta que a quantidade de apartamentos, casas, salas comerciais usados colocados à venda atingiu em fevereiro o menor nível desde 2010.

Foram colocados à venda 54.239 imóveis usados no último mês. Essa é a menor quantidade já registrada pelo mercado em relação a qualquer mês entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2013. Só para ter noção, o número representa um recuo de 39,8% na oferta, na comparação com fevereiro de 2012, e de 22,13% em relação a fevereiro de 2011.

A pesquisa se baseia no número de ofertas dos classificados de jornais diários – considerado pelo mercado imobiliário o melhor termômetro para o mercado de usados. Foram analisadas as publicações de três periódicos, incluindo o Classificados do POPULAR, que concentrou 76,86% dos anúncios em fevereiro.

O pesquisador e um dos responsáveis pela sondagem do Creci, Mário Rodrigues Filho, diz que a queda na quantidade de imóveis de terceiros colocados à venda no mercado vem acontecendo de forma constante desde julho de 2012 – mês com a maior oferta de anúncios, com 94.330 imóveis à venda, conforme a pesquisa Creci.

A maior retração foi registrada na oferta de apartamentos, em que o recuo foi de 46,5%. Em fevereiro foram anunciados 20.586 (incluindo 691 coberturas). Em janeiro deste ano, eram 23.733 apartamentos à venda e, em março de 2012, eram 38.480. O número de casas anunciadas, por sua vez, caiu 41,4%.

Apesar de não haver convergência entre todos os analistas consultados, a redução na oferta de imóveis tem duas possíveis causas: uma redução da demanda por imóveis usados, induzindo os proprietários a esperar um aquecimento no mercado; ou, numa segunda hipótese, não houve reposição no estoque de usados após um aquecido período de vendas, o que poderia ocasionar uma elevação nos preços.

O presidente do Creci-GO, Oscar Hugo Guimarães, analisa que o avanço do crédito imobiliário, desde 2006, é uma das explicações para a desaceleração da demanda. “Com a disponibilidade para financiamento, as pessoas estão comprando mais novos. Boa parte dos que compram é para morar e não revender, por isso a redução.”

Este cenário pode ser observado entre os agentes financiadores. A Caixa Econômica Federal (CEF), que é responsável por cerca de 80% dos financiamentos realizados no Estado, destinou 87% dos R$ 5,2 bilhões liberados para a aquisição da casa própria para imóveis novos, por opção de seus clientes. Apenas 13% (R$ 576 milhões) foram destinados aos usados.

Lançamentos
O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Ilézio Inácio Ferreira, entretanto, diz acreditar que a queda da oferta de usados está relacionado diretamente com a redução do número de lançamento de novos.
“Em 2012, tivemos menos lançamentos do que em 2011. A queda na oferta de novos afeta diretamente o mercado de usados. O novo quase sempre não é o primeiro imóvel”, diz o dirigente.

Ilézio ainda lembra que os imóveis novos são adquiridos com a oferta de outros na negociação, movimentando tanto o mercado de novos quanto o de usados.

     Negócios vão crescer, dizem corretores     

(RC) 13 de março de 2013 (quarta-feira)
A oferta de um lote ou imóvel menor na negociação para compra de outro maior ou de padrão mais elevado é um procedimento que a funcionária pública Rosangela de Castro tem percebido ultimamente. Ela colocou seu apartamento de 130 metros quadrados, na Rua 9 do Setor Oeste, à venda em janeiro deste ano. “Existe procura, mas quase todos oferecem um apartamento menor ou um lote na negociação. Eu só vendo à vista e em dinheiro.”
O presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Wilson César Raskovit, estima que os proprietários podem também estar avaliando o que está acontecendo com o mercado para se posicionar. “Os proprietários estão segurando os imóveis para ver o que vai acontecer”, opina Raskovit.

Prática
O gerente de Unidades da Leonardo Rizzo, Renato Flores, destaca que a oferta de imóveis novos no mercado, somada à facilidade de financiamento, inibe a comercialização de usados. Por outro lado, diz, o mercado de revendas é o que mais movimenta dinheiro e, por isso, precisa de um trabalho focado.

“O sucesso de vendas neste segmento é formatar o imóvel às necessidades do consumidor. Para o mercado não sentir o efeito da diminuição da oferta, é preciso captar imóveis certo para as reais necessidades do cliente”, diz.

Para o diretor comercial da Urbis, Ricardo Teixeira, a queda do número de usados é pontual e transitória. Ele avalia que Goiânia tem, de forma geral, um mercado jovem. O mercado de usados, chamado por ele de mercado secundário, ainda não atingiu todo o seu potencial, porque ainda existe muito espaço para mercado primário (imóveis novos).

“Há mercado para ser explorado em Goiânia. O maior número de novos faz aumentar a oferta de usados. Este é o ciclo. O segmento de médio e alto padrão, por exemplo, ainda não chegou ao mercado de usados. Com a redução dos juros e a entrada desse tipo de empreendimento nas vendas entre consumidores, o mercado de usados vai crescer”, estima o empresário.


Preço e pronta entrega são atrativos para o consumidor

O presidente do Sindicato da Habitação do Estado de Goiás (Secovi), Marcelo Baiocchi, avalia que os imóveis usados continuam atrativos, principalmente por conta do preço e da pronta entrega.
(Ricardo César)  
13 de março de 2013 (quarta-feira)
Como funciona o mercado de imóveis usados?
O mercado de imóveis usados acompanha muito o mercado de imóveis em lançamento. Porém, no início do ano há uma procura menor por imóveis para compra, já que as famílias estão mais preocupadas com os pagamentos do início do ano, como material escolar, impostos, entre outros.
 
Os preços subiram?
Os preços do mercado imobiliário mantém-se estáveis, acompanhando a reposição inflacionária.
 
Qual o principal atrativo deste mercado?
O maior fator de movimentação de imóveis usados, sem dúvidas, é o preço, que é mais acessível. Outro ponto são os acessórios que acompanham esses imóveis usados, como chuveiros, luminárias, armários, entre outros. Essa é uma vantagem que o imóvel novo não oferece. Com isso, o custo benefício é mais vantajoso.
 
Este mercado está atrativo?
Em 2012 o que nós podemos verificar em relação aos imóveis usados é que eles continuam atrativos, em virtude da pronta entrega, dos preços menores e dos acessórios necessários para moradia.
 
Qual a maior dificuldade para a venda de usados?
A maior dificuldade de venda é a capacidade financeira do comprador. Tanto a disponibilidade de recurso próprio, quanto comprovação de renda para obter um financiamento, acaba impedindo que a compra seja finalizada. 

Fontes:
PESQUISA GRUPOM - SONDAGEM DE OFERTAS ANUNCIADAS DE IMÓVEIS
 JORNAL O POPULAR http://www.opopular.com.br/editorias/economia/oferta-de-im%C3%B3veis-usados-cai-ao-menor-n%C3%ADvel-em-tr%C3%AAs-anos-1.290782