terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Estamos realmente formando as pessoas para as profissões do futuro?


Novas funções vão requerer mais conhecimento e raciocínio cognitivo, além de demandar criatividade e capacidade de colaboração com algoritmos.

Outro dia estava pensando nos meus netos e como seria a futura vida profissional deles. Sei que eles não usam e jamais usarão teclado e mouse. E que não precisarão aprender a dirigir. A Internet e os apps (além dos wearables!) já fazem parte de sua vida. E, cada vez mais, eles estarão vivendo em um mundo digital, com novos hábitos sociais e comportamentais.
O avanço da automação e da IA vai mudar em muito as profissões atuais. O impacto da robotização chegando às áreas de conhecimento muda radicalmente nossa percepção sobre automação. Antes era consenso que a automação afetava apenas as atividades operacionais, como nas linhas de produção. Mas agora percebemos que podemos vê-la atuando em atividades mais mentais que manuais, que envolvem tomadas de decisões, tradicionalmente desempenhadas por pessoas com formação universitária, do extrato profissional considerado superior.
A cada dia surgem mais evidências que esta mudança está bem mais próxima que pensamos. E breve chegará o dia em que a automação poderá substituir pessoas nas tomadas de decisões nos negócios. As máquinas poderão substituir administradores que atualmente confiam em instinto, experiência, relações e incentivos financeiros por desempenho, para tomar decisões que algumas vezes levam a resultados muito ruins. Este cenário vai nos obrigar a mudar muitas profissões e obviamente a redesenhar a formação acadêmica para enfrentar este desafio. Estamos realmente formando as pessoas para as profissões do futuro? O que devemos fazer?
O primeiro passo é reconhecer que muitas atividades serão substituídas por máquinas. Mas em muitas outras, as máquinas complementarão os humanos. E novas funções, inimagináveis hoje, surgirão. Alguém imaginaria ganhar dinheiro sendo youtuber dez anos atrás?
Isso significa que temos que expandir nossos conhecimentos, pois as atividades básicas de muitas profissões serão automatizadas. O diferencial humano estará na nossa capacidade de criatividade, flexibilidade, emotividade, motivação, liderança, relações interpessoais, ponderação, empatia e senso comum. Infelizmente, a nossa atual formação acadêmica não enfatiza muitos destes aspectos em seus conteúdos programáticos. Por exemplo, a tecnologia nos ajuda muito na análise de dados, mas a tomada de decisões exige retórica e poder de síntese. Se o processo decisório for meramente automático, a máquina assumirá 100% do trabalho. Nós, humanos, devemos nos concentrar no pensamento macro e abstrato. A máquina não tem consciência. Essa é a diferença. Quando o Watson ganhou o programa Jeopardy e o AlphaGo venceu o campeão mundial de Go, Lee Sedol, os algoritmos não foram comemorar a vitória com seus amigos.
Atividades que já se tornaram praticamente robotizadas. como atendimento de call center, a consultoria financeira e de vendas, que seguem rigidamente scripts pré-definidos, não terão espaço na disputa com sistemas de IA. Uma máquina pode seguir um esquema pronto muito melhor, pois pode considerar inúmeras outras variáveis, consultando em tempo real informações dispersas em dezenas de bancos de dados. Também existe a possibilidade de funções desaparecerem porque seus negócios desaparecerão. Não temos mais vendedores de enciclopédias! No futuro, com veículos autônomos, não teremos mais motoristas de Uber, caminhão e taxistas.
Um exemplo típico de transformação vem da medicina. Nós, humanos, não conseguimos correlacionar muitas variáveis ao mesmo tempo. Assim, simplificamos nosso processo de classificação de doenças, como linfomas, caracterizando sua gravidade em estágios, baseados no tamanho e número de tumores, seus formatos e distribuição pelo sistema linfático. Adotamos métodos simplificados como este pelas nossas limitações de correlacionar múltiplas variáveis e para facilitar a memorização no aprendizado da medicina. Estas variáveis são “strong features” ou características bem marcantes e fáceis de guardar. Com algoritmos, conseguiremos mapear dezenas de outras variáveis já identificadas pelas pesquisas médicas e deixar que eles consigam correlacioná-las, tornando a classificação e as consequentes decisões de tratamento muito mais eficazes.
A capacidade de ouvir, refletir e criar vão tornar a função humana diferenciada. Assim, este cenário cria novas funções, elimina outras e transforma as demais. Não podemos pensar única e exclusivamente em uma disputa por espaço, humanos versus máquina, mas como expandir nossas habilidades únicas com apoio delas. Sermos colaborativos! O artigo “Collaborative Intelligence: Humans and AI Are Joining Forces mostra os ganhos potenciais quando algoritmos e humanos trabalham em colaboração.
Uma discussão ampla sobre esta questão se encontra no livro “AI Superpowers: China, Silicon Valley and the new World Order”, de Kay-fu Lee, de onde tirei a imagem abaixo:
A figura explicita bem onde a máquina tem maior vantagem, o quadrante inferior esquerdo, que são as atividades que demandam menos interação social e são mais repetitivas, e, portanto, robotizáveis. As que demandam mais interação social, como as dos quadrantes superiores, têm muito a ganhar com a colaboração humanos e algoritmos.
Podemos recorrer à medicina para outro exemplo. Um algoritmo tem melhor precisão que um radiologista na análise de imagens, além de não ser influenciado por questões pessoais (briga em casa ou no trânsito) e cansaço, inevitável após a visualização de dezenas de imagens. Além disso, o radiologista evolui praticando visualização de imagens e tirando dúvidas com seus pares. Mas é um aprendizado limitado pelo número de imagens que ele consegue analisar em determinando período de tempo e pela experiência de seus pares. Um algoritmo, por sua vez, se integrado  à dezenas de hospitais ao redor do mundo, pode ter um processo de aprendizado muito mais rápido e eficiente, pois no mesmo período de tempo visualizará milhares de vezes mais imagens e terá acesso instantâneo às últimas pesquisas médicas publicadas.
O radiologista desaparecerá? Não, mas deixará de realizar atividades repetitivas, como analisar imagens, e poderá explorar o lado mais humano da medicina, juntando experiência médica, cuidados de enfermagem, psicologia e o que chamamos hoje de “cuidador”. É uma nova função, que poderá continuar ser chamada de médico. Mas que focará outras atividades.
Esta mesma transformação se aplica à educação, direito e até mesmo, vendas, para citar apenas algumas outras. Estamos vivendo um ponto de inflexão e precisamos entender a exponencialidade das inovações transformacionais que estão sobre nós. Mudanças nas profissões e na formação profissional serão inevitáveis. Quanto mais cedo entendermos os impactos das mudanças, mais preparados estaremos.
Temos um grande desafio: estas novas funções demandam um sistema educacional preparado para capacitar pessoas neste novo contexto. As novas funções são aquelas que requerem mais conhecimento e raciocínio cognitivo. Demandam criatividade e inovação. Uma escola tradicional, não incentiva estes aspectos. Ainda vemos escolas e academia reproduzindo o  modelo educacional do século 19, com alunos sentados ouvindo um professor e fazendo anotações. Limita a criatividade. Sim, este é um desafio: repensar o nosso modelo educacional. A tecnologia como a IA, não é destino, mas meio para chegarmos a um novo modelo social e econômico. Se será positivo ou negativo, vai depender de nós.

Fonte: Cezar Taurion – Head of Digital Transformation & Economy at KICK Ventures & Angel Investor para Kick

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Gestão - 10 maneiras de vencer a disrupção digital.

disrupção digital ainda não atingiu seu apogeu, deixando muitos CEOs desesperados para descobrir como chegar à frente.  Alguns CEOs estão embarcando em buscas visuais para ajudar a lidar com a disrupção digital, que é marcada por uma mudança na lucratividade de um modelo de negócios predominante para outro. 
Tom Puthiyamadam, diretor da PwC, está em uma missão para salvar os C-suites corporativos de si mesmos. Líder da prática de serviços digitais da PwC e supervisor do centro de experiência da consultoria, ele relembra uma recente conversa com um cliente CEO que participou de um "bootcamp digital" na Europa.
O CEO foi informado de que deveria entrar no Twitter e que seu negócio passaria por disrupção em dois anos. Puthiyamadam rapidamente assegurou ao CEO que as ameaças não eram tão iminentes. De fato, ele adverte os clientes regularmente contra a atuação precipitada, porque as apostas erradas, da ideação de serviço às escolhas tecnológicas, podem fazer com que um negócio retrocedam. "Você não precisa agir freneticamente e em pânico. Sua empresa ficará completamente sobrecarregada", disse Puthiyamadam ao CIO.com.
É um sábio conselho, talvez mais fácil de ouvir do que de seguir em um momento em que as empresas estão passando rapidamente por disrupção. Dois terços dos líderes empresariais acreditam que suas empresas devem aumentar o ritmo da digitalização para se manterem competitivas, de acordo com o Gartner. Para ajudar, Puthiyamadam e seus colegas Mathias Herzog e Nils Naujok criaram uma lista de 10 maneiras de vencer a disrupção digital.
1. Abrace a nova lógica
Não deixe de lado aquele recém-criado recurso digital só porque você opera em um nicho estreito. A Zume, por exemplo, usa robôs para ajudar os humanos a fazer, assar e entregar pizza. Ela dificilmente desbancaria a Dominos, o Pizza Hut e o Papa John's, mas já se destaca como um excelente exemplo de como os robôs e a automação podem auxiliar em vez de substituir os humanos em seu trabalho. A lição: não elimine os adversários.
"Veja cada competidor iniciante como uma empresa com a qual você pode aprender", diz Puthiyamadam. Pergunte-se: Como posso reprojetar as capacidades do negócio para fornecer um valor melhor do que as concorrentes iniciantes ou em exercício?
2. Comece agora, mas mova-se deliberadamente
As empresas devem se equilibrar de forma reativa e estratégica quando ocorrer uma ruptura. As empresas precisam prototipar novos produtos e serviços, testá-los com os clientes, falhar rapidamente e aprender. É esse o caminho para gerar produtos de alto potencial para o mercado, em escala.
"É como a maioria das tendências de tecnologia", diz Tiger Tyagarajan, CEO da Genpact, que assessora empresas em estratégia digital. "Tornou-se mais mainstream."
O mainstream, na verdade, é que 40% de todos os gastos em tecnologia serão destinados a Transformações Digitais, com as empresas gastando mais de US $ 2 trilhões até 2019, de acordo com a IDC.
De fato, alguns CIOs usam a “Transformação Digital” como um eufemismo para seus esforços de modernização: passar de arquiteturas legadas, sistemas locais e desenvolvimento em cascata para microsserviços orientados por API, nuvem e agilidade.
Sim, a Transformação Digital inclui mudanças tecnológicas e de processo como essas, mas essas mudanças sozinhas não definem a jornada digital de uma organização.
Então, o que é Transformação Digital? A Transformação Digital marca um repensar radical de como uma organização usa a tecnologia, as pessoas e os processos para mudar radicalmente o desempenho dos negócios, diz George Westerman, principal pesquisador da MIT Sloan Initiative sobre a economia digital.
"Use esse tempo para desenvolver sua própria proposta de valor sustentável e digitalmente habilitada, para desenvolver suas próprias capacidades exclusivas e vender ou desativar os ativos dos quais você não precisará mais quando a disrupção ocorrer totalmente", diz Puthiyamadam.
3. Conquiste o seu direito de ganhar
Defina o que sua empresa faz bem e por que isso é importante. A PetSmart ganhou recursos de atendimento ao cliente para complementar sua rede de varejo e outros serviços adquirindo o Chewy.com em abril. Combinadas, PetSmart e Chewy.com têm uma identidade muito mais clara e melhores condições de competir, diz Puthiyamadam.
Conquiste seu direito de vencer na ruptura construindo, adquirindo e mantendo combinações de pessoas, conhecimento, TI, ferramentas, estruturas e processos que atendam à cultura corporativa.
4. Crie o futuro dos seus clientes
Atender às necessidades dos clientes de maneira fundamental irá inspirar o contato contínuo com sua empresa e suas ofertas. Observe seus clientes de perto para identificar pontos problemáticos e descobrir como eliminar o atrito.
Por exemplo, a IKEA envia executivos para as residências dos clientes para ver como eles vivem e usam seus móveis. As empresas também podem aprender com a lição da Adobe Systems, que rotineiramente consulta os profissionais gráficos na criação de novos pacotes para eles. "As empresas mais eficazes orientadas para o consumidor confiam no acesso privilegiado aos seus clientes", diz Puthiyamadam.
5. Deixe os preços impulsionarem a demanda
Os clientes respondem mais intensamente à redução de custos do que ao aumento de valor. Por exemplo, não foi até depois que a Tesla lançou o modelo 3, de U$ 35.000, em 2017, que começou a competição acirrada com várias montadoras.
Considere cortar os preços para impulsionar a demanda, o que pode torná-lo mais atraente para os clientes que estão procurando melhor custo/benefício. Ajuste seus preços baixos, atraia clientes, amplie seu novo modelo de negócios e force as mudanças que dificultam a concorrência.
6. Lucre com ativos ociosos 
Empresas da Gig economy vendem acesso a ativos ociosos. Por exemplo, a Caterpillar adquiriu a Yard Club para alugar máquinas pesadas através de um marketplace. Promova disrupção no seu setor criando valor para ativos subutilizados.
"Enquanto você está desenvolvendo sua própria abordagem, considere desinvestir os ativos que o prendem ou exigem custos contínuos", diz Puthiyamadam. "Cada ativo que você possui deve contribuir ou beneficiar-se de suas capacidades de diferenciação."
7. Controle seu lugar na plataforma
Conte com parceiros de plataforma, como fornecedores de computação em nuvem, para ganhar velocidade e escala. "Assim como é vital saber em que sua empresa é melhor, é essencial saber onde você pode confiar na tecnologia e nas soluções dos outros", diz Puthiyamadam.
Mas escolha sabiamente. Depois que você se inscrever com um parceiro de plataforma, os custos de mudança associados à movimentação de seus dados podem ser significativos. Certifique-se de manter o controle sobre os dados do cliente, a propriedade intelectual e os recursos.
8. Não isole skunkworks
Executivos que temem a disrupção às vezes lançam projetos digitais, como skunkworks e laboratórios digitais. Mas a separação cria descontinuidade entre projetos paralelos e a empresa principal.
"Como eles não estão integrados ao resto da empresa, eles não têm as capacidades ou o suporte necessários para serem sustentáveis", diz ele. "Nem o core business aprende com eles ou se beneficia de suas capacidades."
Os esforços digitais devem ser incorporados em toda a organização e refinados com base no feedback do usuário.
9. Desafie as regras
A alavancagem pode vir do aproveitamento de falhas nas regras. O compartilhamento de veículos de passeio é um ótimo exemplo. Em muitas cidades, a regulamentação dos medalhões de táxis levou a escassez e monopólios artificiais, que gigantes do compartilhamento de veículos, como Uber e Lyft, alavancaram com sucesso.
10. Defina uma nova maneira de trabalhar
As empresas que realizam transformações tigitais repensam como marketing, TI e finanças funcionam juntos. Siga o exemplo, começando com o recrutamento. Puthiyamadam diz que as empresas devem formar equipes de pessoas que possam combinar habilidades em estratégia de negócios, experiência do consumidor e desenvolvimento de hardware e software. Sua equipe deve incluir designers de experiência do usuário, antropólogos, analistas de dados e psicólogos.
Acima de tudo, encontre ou contrate pessoas com “helicopter qualities”, ou a capacidade de pensar e se mover entre detalhes finos e traços amplos. Essas pessoas podem tomar “decisões tecnológicas e de design instantaneamente que estão em harmonia com a maior estratégia de negócios”, diz Puthiyamadam. Essas equipes podem ajudá-lo a imaginar e cultivar os produtos e serviços com os quais você talvez não tenha sonhado de outra forma.
Conclusão: Infelizmente, Puthiyamadam diz que o impedimento número 1 para vencer na ruptura digital é a escassez de talentos, com a demanda superando a oferta nos próximos dois a três anos. Ele recomenda a contratação de talentos capazes de pensar de novo, especialmente os nativos digitais.
"Suas oportunidades de repensar o seu negócio nunca foram tão boas", diz ele. “O desafio que você enfrenta, não importa quão madura seja sua empresa, é o mesmo desafio enfrentado por qualquer iniciante: criar um novo modelo de negócios, proposição de valor e sistema de recursos voltados para o cliente, posicionando sua empresa para o sucesso a longo prazo.”
Fonte: CIO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Número de mulheres em cargos de nível executivo aumentou 40%.


Gender-Equality Index (GEI) 2019, realizado pela Bloomberg, selecionou 230 empresas comprometidas em serem transparentes em suas comunicação de gênero e em avançarem na igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. O relatório, que permite que as empresas divulguem voluntariamente informações sobre como se engajam diariamente nessa conversa, afirma que 60% das companhias realizam revisões para identificar variações salariais baseadas em gênero, a fim de reduzir a diferença — que, em média, é de 20%.

Desde o ano passado, o relatório mais que dobrou de tamanho e, em sua mais recente edição, passa a incluir companhias de dez setores, sediadas em 36 países e regiões. Coletivamente, essas empresas possuem uma capitalização de mercado de US$ 9 trilhões e empregam mais de 15 milhões de pessoas, incluindo 7 milhões de mulheres.

O estudo analisa as empresas por meio de quatro áreas: estatísticas da companhia; políticas; envolvimento da comunidade; e produtos e serviços. As companhias que apresentam notas acima de um limite estabelecido globalmente, com base na extensão de suas divulgações, na obtenção dos melhores números e na conquista de políticas adequadas à categoria, são incluídas no GEI. Todas as empresas públicas podem enviar dados para a Bloomberg. Aquelas com títulos listados em uma bolsa de valores dos Estados Unidos e com capitalização de mercado de US$ 1 bilhão ou mais são elegíveis para inclusão no índice.

Segundo Peter Grauer, chairman da Bloomberg, maior transparência em torna da inclusão, no local de trabalho, ajuda as empresas a demonstrarem responsabilidade perante seus funcionários, investidores e comunidades. O profissional explica que o índice auxilia que as companhias meçam e gerenciam a igualdade de gênero em todas suas ações e negócios. “Também proporciona a essas organizações líderes uma oportunidade de inspirarem-se e desenvolverem melhores práticas”, acrescenta.

De acordo com dados do GEI, o número de mulheres em cargos de nível executivo aumentou em 40%, entre os anos fiscais de 2014 e 2017. Além disso, 34% das empresas possuem programas para recrutar mulheres que desejam retornar ao trabalho depois de uma pausa na carreira, e 68% das companhias analisam se seus conteúdos de publicidade e marketing afirmam preconceitos de gênero antes de serem publicados.

“Estamos animados com o crescimento do índice, o que demonstra que, em todo mundo, mais organizações estão priorizando a transparência e a igualdade no local de trabalho”, disse Kiersten Barnet, manager do GEI. 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

10 tendências para o e-commerce em 2019.

Em um mundo cada vez mais digital, o e-commerce tem registrado ascensão no Brasil.
Para Mauricio Correa, diretor da Linx Commerce - unidade de negócio da Linx focada em e-commerce, o próximo ano deve representar uma revolução na maneira com a qual marcas e consumidores se relacionam no ambiente on-line.
O executivo reuniu dez tendências que devem despontar em 2019 para ajudar lojistas a venderem mais e, consequentemente, potencializar a experiência do internauta. São elas:
1 - Entregas no mesmo dia
Isso tem se tornado um grande diferencial competitivo para os e-commerces. Apesar de agradar os clientes, é uma ação que exige um novo pensamento logístico, como a descentralização dos Centros de Distribuição (CDs). Isso significa passar a utilizar diversos estoques menores (que podem ser as lojas físicas de uma rede), localizados em regiões estratégicas. Assim, é possível manter os produtos mais próximos do cliente final, reduzindo o tempo de transporte.

2 - Novas modalidades de entrega
A partir do ano que vem, uma nova leva de meios logísticos deve ganhar força no mercado, como os carros autônomos, que tornam as entregas mais velozes, a qualquer momento do dia, ainda que a tecnologia esteja em seu momento inicial. Por outro lado, empresas como a Amazon já apostam em drones para fazer esse trabalho nos Estados Unidos. No Brasil, a ANAC ainda estuda uma proposta para regulamentar a atividade.

No entanto, meios que já estão se estabelecendo por aqui são os aplicativos de entregas, que suprem a crescente necessidade de consumidores que precisam de atendimento 24 horas dia. Essa novidade é interessante para os restaurantes, uma vez que há motoristas rodando dia e noite, o que amplia a possibilidade de entrega dos estabelecimentos.

3 - Criptomoedas
Esta tendência se mostra cada vez mais disseminada, visto que o valor de mercado do bitcoin valorizou significativamente nos últimos anos. Existem uma série de benefícios tanto para quem compra quanto para quem vende produtos online utilizando criptomoedas, como o custo da transação, velocidade de recebimento, ampliação das fronteiras graças à venda internacional e segurança.

4 - Assinatura de diversos produtos
Esse modelo de negócio já é bem comum no que se refere a jornais e revistas. Mas existe um interesse crescente dos clientes em receber, mensalmente, outros produtos, como cosméticos, alimentação e higiene. Isso se deve às vendas a preços mais baixos e à comodidade de não precisar repetir o mesmo processo de compra com frequência.

5 - Lojas pop-up para e-commerce
As chamadas pop-up stores são lojas virtuais que ficam por um período determinado em um local físico, focando as vendas em produtos relacionados a uma data específica, como o Natal. Entre as vantagens dessa modalidade, estão o baixo custo com aluguel, maior atenção ao público e, claro, divulgação da marca.

6 - Omnicanalidade
O varejo brasileiro ainda engatinha quando o assunto é omnichannel. Por sua vez, os consumidores desejam encontrar cada vez menos barreiras entre o on e o offline, e quem apostar nesta tendência estará à frente da concorrência. Um estudo realizado pela Deloitte mostrou que os clientes que transitam entre os canais gastam 82% a mais do que aqueles que utilizam tradicionalmente apenas um ponto de contato. Por isso, a integração entre os ambientes físicos e virtuais deve se popularizar a cada ano que passa.

7 - Automatização do atendimento
O atendimento é parte fundamental da experiência do consumidor com a sua marca. Quando o cliente consegue tirar dúvidas sobre produtos ou detalhes da compra de forma fácil e rápida, as chances de torná-lo fiel aumentam. Ao mesmo tempo, esse cliente está cada vez mais conectado e exigente, necessitando ser atendido 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Segundo uma pesquisa realizada pela Microsoft, 93% dos brasileiros já utilizaram ferramentas de autoatendimento, 98% esperam que as empresas ofereçam soluções de autoatendimento online e 93% já encontraram a informação que procuravam pela internet. Isso indica que o atendimento por meio de canais como FAQs ou chatbots deve crescer.

8 - M-commerce
A expansão do mercado de dispositivos móveis está impulsionando as vendas por este meio. Considerando que o pagamento via smartphones e tablets ficará mais popular à medida que os consumidores se sentirem confortáveis, essa é uma tendência que não deve parar de crescer. Alguns exemplos de aplicativos já inseridos neste contexto são iFood, Peixe Urbano, Groupon, Netshoes, Hotel Urbano e Magazine Luiza.

9 - Aumento do uso de vídeos
Uma pesquisa feita pela Wyzowl aponta que 81% das empresas usaram vídeos para fins de marketing em 2018, comparado a 63% em 2017. O estudo indica ainda que um usuário assiste, em média, a uma hora e meia de vídeo por dia, enquanto 81% dos consumidores compraram um produto depois de assistir a um deles.

10 - Crescimento dos marketplaces
O estudo "Panorama dos Marketplaces no Brasil", realizado pela Precifica, mostra que o número de lojistas que atuam em shoppings virtuais, como Walmart, Americanas e Extra, passou de 7,4 mil em setembro de 2017 para 14,2 mil em setembro de 2018, um crescimento de 90,7%. Considerando que 61% desses vendedores operam em marketplaces há menos de um ano, os marketplaces ainda têm muito espaço para crescer.


Fonte: CIO

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

13 perguntas que a CES 2019 precisa responder no mundo da Tecnologia.


5G, Netflix, 8K e muito mais. Confira o que a maior feira mundial de Tecnologia deve apontar como reis tendências para os consumidores.


Maior evento de Tecnologia do mundo, a 52ª edição da CES (Consumer Eletronic Show) começa no próximo dia 8 de janeiro, em Las Vegas. E, como sempre, o evento pretende mostrar ao público o maior número de inovações possível, bem como apontar os caminhos que a indústria pretende seguir nos próximos anos.
A expectativa é que a feira apresente versões mas rápidas e aperfeiçoadas dos produtos mostrados nas edições anteriores, com foco em inteligência artificial, machine learning, serviços na nuvem e aparelhos smart.
Ainda assim, há diversas perguntas que as empresas do setor precisam responder e que vão impactar a vida do consumidor de forma imediata. Pensando nisso, o CNet fez 13 questionamentos interessantes sobre o que realmente importa na CES 2019. Confira quais são eles logo abaixo:
1. Como o 5G vai mudar o cenário da tecnologia?
A próxima geração de transmissão de dados sem fio promete ser a chave para uma revolução tecnológica em 2019. Mas quantos dispositivos compatíveis com o 5G nós veremos este ano e quão disruptivos eles realmente serão?

Enquanto a maioria das empresas vai segurar os lançamentos de smartphones para fevereiro na Mobile Word Congress, em Barcelona, a expectativa é que companhias chinesas como a Huawei usem os holofotes da CES para impressionar o mercado ocidental. Ao mesmo tempo, gigantes como Qualcomm, Nvidia e Intel provavelmente irão anunciar seus chipsets 5G, enquanto operadoras como Verizon e AT&T levarão o 5G para palestras e paines de discussão ao longo de toda a semana.
2. A Intel está pronta para se defender dos ataques da Qualcomm, AMD e ARM?
A Intel ocupa uma posição contraditória: continua a ganhar bilhões com CPUs, mesmo que o mercado global de computadores esteja estagnado; ao mesmo tempo, a empresa ainda não entregou a promessa do chip de dez nanômetros – chamado de Sunny Code – que, supostamente, sairá do papel em 2019.

Enquanto Intel trava, a concorrência ataca. Qualcomm e Apple começam a oferecer chips de sete nanômetros para PCs e iPhones, respectivamente, e até a Amazon está desenvolvendo seu próprio chip baseado no processador ARM. Com Qualcomm e AMD planejando consolidar seus produtos com a ajuda da CES deste ano, Intel precisa provar para o mercado da tecnologia como pretende conduzir os negócios de 2019 para frente e provar que não está estagnada. E só apresentar um bom drone não será suficiente. A empresa precisa decidir ainda o que vai fazer sem Brian Krzanich, CEO de longa data da companhia, que renunciou ao posto depois de um escândalo na metade de 2018.
3. A revolução tecnológica na saúde já está disponível para uso?
Produtos voltados para uma vida saudável e fitness têm crescido na CES nos últimos anos, mas espera-se um verdadeiro dilúvio na edição de 2019. Gigantes como Apple e Fitbit dominaram as manchetes de health-tech no ano passado, mas o monitoramento da atividade cardíaca promete ser só o começo.

Pequenas startups apostam em diversidade, desde monitores em roupas e acessórios para medir a pressão sanguínea até smartwatches movidos pelo calor do corpo. E um dos principais desafios buscados pelas empresas americanas é passar pelo crivo da agência nacional de regulação de medicamentos, a FDA.
4. O que o Google vai mostrar?
Ano passado, o Google tinha uma grande e chamativa instalação no estacionamento da CES e em 2019 a empresa tem um espaço maior, em uma área muito mais movimentada. Aumentam as expectativas por uma participação ainda mais impactante e com novidades que podem se tornar os maiores anúncios da CES 2019.

5. E Amazon, Microsoft, Facebook e outras grandes empresas de tecnologia?
Nenhuma das gigantes da área terá uma presença física tão grande quanto a Google, o que não significa que elas não estarão na CES.

Vários tentáculos do império Amazon terão pequenas apresentações, além de Microsoft e Facebook contarem com diversos espaços de convivencia. Apple e Netflix, por outro lado, não tem espaço reservado na feira, mas nada impede que também se organizem para promover reuniões.
Além disso, todas as empresas pretendem usar a CES para anunciar metas e abordar as novidades de produtos e serviços como Alexa (Amazon), Windows/Azure/Skype (Microsoft), Instagram/WhatsApp/Oculus (Facebook), Siri/HomeKit (Apple) e o serviço de streaming da Netflix.
6. Algum serviço de vídeo conseguirá bater (ou ao menos incomodar) a Netflix? 
Falando sobre a Netflix: a gigante do streaming de vídeo passou incólume pelas controvérsias de 2018, mas 2019 parece ser o ano mais desafiador de todos os tempos, com a concorrência emergindo de todos os cantos. Disney (que em breve incluirá o acervo da Fox), a Warner (agora pertencente ao conglomerado AT&T),Apple... todas têm serviços de streaming previstos para serem lançados neste ano e que prometem atrair a atenção do consumidor.

Além de novos conteúdos ainda não vistos, como uma versão de Star Wars para TV, isso também significa que a concorrência provavelmente também tentará recuperar o popular conteúdo de catálogo  como Friends (que pertence à Warner, mas hoje está na Netflix) e The Office (uma propriedade da Comcast, hoje exibido na Amazon Prime), tornando as séries e shows exclusivos da Netflix mais importantes do que nunca.
7. Segurança e privacidade: a indústria tem um plano ou está desistindo?
Do fiasco do Cambridge Analytica do Facebook à violação do Marriott, que afetou cerca de meio bilhão de pessoas, 2018 foi um ano brutal em termos de privacidade e segurança digital. A CES não é uma conferência de segurança em si, mas o show está repleto de dispositivos que contam com conectividade onipresente, microfones sempre ativos e câmeras que reconhecem rostos - para citar apenas alguns produtos.
A indústria é ótima em fazer com que esses dispositivos e serviços sejam produtos obrigatórios em dezenas de milhões de lares - mas, na verdade,alguma delas está fazendo alguma coisa para proteger esse volume de dados que está se cumulando? Embora os usuários pareçam dar sinais de resignação a cada violação, é difícil acreditar que não haja um caminho melhor além do que "aqui está um ano grátis de monitoramento de crédito", especialmente em um mundo pós-GDPR.
8. É possível esperar inovações em realidade virtual para o Oculus Quest?
Anunciado em setembro e previsto para ser lançado no primeiro semestre 2019, o Oculus Quest é um dispositivo de Realidade Virtual totalmente sem fio, que dispensa sensores externos e inclui controles manuais - tudo por US$ 400. A Quest não é esperada na CES, mas já é considerada a referência-mor para qualquer coisa que envolva VR em 2019.

Especialistas estarão especialmente atentos à conferência de imprensa da HTC na CES para ver se a linha Vive da empresa tem algo de valor, embora seja provável que seja somente uma plataforma VR conectada ao PC.
9. Até onde podem ir as tecnologias OLED e MicroLED TV a partir de agora?
O padrão OLED da LG tem sido dominante há muito tempo quando falamos de tecnologias de telas para TV. Mas o MicroLED - que a Samsung apresentou na edição 2018 da CES - é o mais adversário mais desafiador e que pode destronar o que foi oferecido pela indústria nos últimos tempos. Além disso, sem preços mais acessíveis e uma resposta definitiva às possibilidades de burn-in - sua única desvantagem real - o OLED parece ter atingido o pico em termos de perspectiva tecnológica.

No entanto, o MicroLED não será um concorrente real até que a Samsung (ou outra fabricante) possa descobrir como miniaturizá-la para tamanhos de tela que funcionem em uma sala de estar comum. Logo, espera-se mais do mesmo, junto com melhorias incrementais nas tecnologias de LCD e LED, padrões que ainda compõem a grande maioria das vendas de televisores.
10. O 8K já tem importância suficiente para o público se importar com ele? 
Outra atração na CES serão as televisões em 8K, que devem estar em diversos estandes. Com uma resolução de 7.680 x 420 pixels, essas TVs de próxima geração têm quatro vezes mais detalhes que as 4K. Mas com os preços estratosféricos e nenhum conteúdo nativo de 8K no horizonte (talvez o 5G possa consertar isso?), o desafio para este padrão parece ser menos sobre tecnologia e mais sobre marketing.

11. Alexa e o Google Assistente conseguirão coexistir em paz?
A Alexa, da Amazon, ainda é a melhor assistente do mundo, mas o Google Assistant está ganhando força - mesmo com concorrentes como a Siri, da Apple, o Bixby da Samsung, a Cortana, da Microsoft, tentando conquistar seu próprio espaço em um mundo futuro controlado pela voz.

Com a Amazon e o Google tentando bloquear um ao outro, ainda não se sabe quais produtos de 2019 podem permanecer "neutros" - oferecendo compatibilidade com duas ou mais plataformas e permitindo que o usuário decida - e qual pode se curvar às demandas dos dois maiores sistemas operacionais domésticos.
12. Existe um Plano B caso as tarifas e as guerras comerciais entre China e EUA continuem?
O CES é uma feira internacional, que recebe mais de 180.000 participantes: quase um terço deles, estrangeiros. Ainda assim, a moderna indústria de eletrônicos de consumo foi construída com base na suposição de que sua cadeia de suprimentos baseada na China se manteria sempre com um fluxo interminável de aparelhos baratos produzidos para audiências globais, todos habilitados por um sistema de comércio global, sem competição. No entanto, à medida que as guerras comerciais de Trump se arrastam para 2019, é cada vez menos seguro afirmar que o mercado se manterá estável.

Nada disso costuma ser mencionado em coletivas de imprensa, mas, nos bastidores, cartas de intenção e acordos à portas fechadas sempre acontecem entre fornecedores e clientes. E na CES 2019, esses arranjos devem acontecer sob a nuvem escura de incerteza que atualmente paira sobre as relações comerciais entre Washington e Pequim.
13. Quantas pequenas maravilhas são necessárias para substituir uma grande inovação revolucionária?
A Consumer Technology Association - o grupo comercial que promove a CES - gosta de divulgar anualmente a longa lista de tecnologias revolucionárias que foram apresentadas ao mundo pela primeira vez (ou pelo menos exibidas) e que usaram o evento como palanque: entre elas, estão o videocassete, o CD, o DVR e o Xbox, só para citar alguns.

Mas, nos últimos anos, a CES tem estado cada vez menos preocupada com empresas gigantescas que fazem grandes lançamentos de produtos e mais com fornecedores menores, aproveitando os holofotes globais para dar destaque a eles e as tecnologias apresentadas, com potencial para criar novos mercado. Agora, é esperar para ver se as gigantes do setor ainda consideram a CES um evento atraente o suficiente para fazer com que suas novidades ganhem os corações e mentes do maior número possível de consumidores.  
Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Resoluções de ano novo não são apenas para sua vida pessoal.

Mais um ano novo se desenrolou (rápido demais para o meu gosto!) E meu palpite é que, como muitos de nós, você usou essa mudança de calendário para criar resoluções de Ano Novo. Compromissos pessoais focados em você e no seu sucesso.
Mas e a sua equipe? Este é o momento de ampliar o foco de suas metas individuais e de parar por um momento e considerar os objetivos de sua equipe. Como você vai construir uma equipe de alto desempenho e garantir o sucesso de todos?
Você provavelmente já esteve envolvido em um exercício de formação de equipe em algum momento. Talvez fosse um retiro de fim de semana ou uma tarde jogando golfe. Se você pensou que foi um bom uso do seu tempo, estou curioso para saber o que aconteceu quando todos voltaram para o escritório. Todos voltaram ao seu comportamento habitual - trabalhando individualmente, em vez de colaborar. E a falar uns sobre os outros, em vez de falar uns com os outros?
Na minha experiência, os líderes que planejam uma atividade de construção de equipe não gastam muito tempo pensando sobre "o que será diferente". Um "dia de diversão" é sempre uma boa pausa do dia a dia, mas sem uma clara meta e objetivo pode ser visto tão frívola e fazer mais mal do que bem.
Para construir uma equipe de alto desempenho, você precisa garantir que as lições aprendidas sejam relevantes para sua equipe e que elas sejam aplicadas quando todos voltarem ao trabalho.
Tenho a oportunidade de trabalhar com equipes de várias indústrias que desejam alcançar o próximo nível de desempenho. Eles reconhecem que o desenvolvimento da equipe focada não é um "evento único", mas um processo que incorpora a melhoria contínua, desenvolvendo novos hábitos que se tornam parte da cultura da equipe (e da organização) - é como você faz negócios que importam.
No meu trabalho com equipes em todo o mundo, identifiquei quatro características fundamentais que diferenciam as equipes médias das equipes de alto desempenho:
1. Equipes de alto desempenho aplicam o bom senso
Se você perguntar à sua equipe quais são as características e comportamentos evidentes em uma equipe de alto desempenho, meu palpite é que eles criarão facilmente uma longa lista. (Você também pode perguntar sobre as piores equipes e coisas para evitar - novamente outra longa lista). Lá você tem sua receita para alta performance.
A sua resolução de Ano Novo: Peça feedback sobre o que está funcionando e o que não está
- Quais elementos você está fazendo bem e consistentemente?
- Quais precisam de cuidado e atenção?
- Com o que você e sua equipe estão comprometidos em fazer o próximo passo para o alto desempenho?
2. Uma equipe de alto desempenho tem uma disciplina incomum
Equipes de alto desempenho vão além das táticas transacionais e tarefas e fazem algo com o conhecimento do senso comum que possuem. Richard Branson fala sobre passar uma hora por semana com seus subordinados diretos discutindo o que está funcionando e o que não está na dinâmica e nos comportamentos da equipe - não a parte transacional.
Por ter uma disciplina incomum, equipes de alto desempenho fazem o que dizem que vão fazer . Criar a lista de senso comum é fácil ... seguir e transformar isso em hábitos significativos em sua equipe é bem mais desafiador.
A sua resolução de ano novo: Faça o que você disser que  é preciso fazer
- Com quais comportamentos sua equipe diz que está comprometida, mas demonstra esse comprometimento de maneira inconsistente?
- Quando a crise se instala, quais regras são descartadas (mesmo que sejam prejudiciais para a equipe geral)?
- Quais são os itens não negociáveis ​​com os quais a equipe precisa se comprometer, não importa como?
3. Identifique os problemas. Equipes de alto desempenho falam sobre os tópicos difíceis e as questões delicadas que atrapalham o sucesso.
Equipes de alto desempenho aprendem a "lutar bem". Discordam (e podem fazê-lo com bastante vociferação), mas quando uma decisão é tomada, todos estão prontos a defendê-la. Dissidência acontece em particular. A equipe é uma voz só para o resto da organização. E o mais importante ... mesmo depois de uma luta "stand-up-knock-down", as relações permanecem intactas, se não fortalecidas pela sinceridade e pelo debate.
A sua resolução de Ano Novo: Discuta os problemas reais que impedem o alto desempenho
- Quais são as conversas que a sua equipe deveria ter, mas preferiu não fazer?
- Quais questões são evidentes para todos, e não devem ser ignoradas?
- Que bagagem precisa ser deixada para trás para que a equipe possa avançar junta?
4. Seja claro sobre o propósito e os objetivos da equipe
Trabalhei com equipes de nível executivo que, quando perguntadas se estão claras e de acordo com o propósito e os objetivos da equipe, vão dizer "Sim, com certeza!". Eu adoro quando isso acontece. Mas quase sempre é um blefe. Peça-lhes que listem as três prioridades estratégicas que a equipe deve alcançar no próximo ano. Invariavelmente você acabará com uma lista de 9, 12, 15 ou mais itens ... não os três que uma equipe estreitamente alinhada entregaria.
A sua resolução de ano novo: Concentre-se nos negócios e nos relacionamentos
- Quais são as três prioridades/metas estratégicas que sua equipe deve cumprir?
- Está todo mundo consciente e de acordo sobre seus papéis e responsabilidades individuais para alcançá-las?
- O que a equipe precisa parar de fazer para se concentrar em entregá-las?
Fonte: Morag Barrett para CIO