O Gender-Equality Index (GEI) 2019, realizado pela Bloomberg, selecionou 230 empresas comprometidas em serem transparentes em suas comunicação de gênero e em avançarem na igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. O relatório, que permite que as empresas divulguem voluntariamente informações sobre como se engajam diariamente nessa conversa, afirma que 60% das companhias realizam revisões para identificar variações salariais baseadas em gênero, a fim de reduzir a diferença — que, em média, é de 20%.
Desde o ano passado, o relatório mais que dobrou de tamanho e, em sua mais recente edição, passa a incluir companhias de dez setores, sediadas em 36 países e regiões. Coletivamente, essas empresas possuem uma capitalização de mercado de US$ 9 trilhões e empregam mais de 15 milhões de pessoas, incluindo 7 milhões de mulheres.
O estudo analisa as empresas por meio de quatro áreas: estatísticas da companhia; políticas; envolvimento da comunidade; e produtos e serviços. As companhias que apresentam notas acima de um limite estabelecido globalmente, com base na extensão de suas divulgações, na obtenção dos melhores números e na conquista de políticas adequadas à categoria, são incluídas no GEI. Todas as empresas públicas podem enviar dados para a Bloomberg. Aquelas com títulos listados em uma bolsa de valores dos Estados Unidos e com capitalização de mercado de US$ 1 bilhão ou mais são elegíveis para inclusão no índice.
Segundo Peter Grauer, chairman da Bloomberg, maior transparência em torna da inclusão, no local de trabalho, ajuda as empresas a demonstrarem responsabilidade perante seus funcionários, investidores e comunidades. O profissional explica que o índice auxilia que as companhias meçam e gerenciam a igualdade de gênero em todas suas ações e negócios. “Também proporciona a essas organizações líderes uma oportunidade de inspirarem-se e desenvolverem melhores práticas”, acrescenta.
De acordo com dados do GEI, o número de mulheres em cargos de nível executivo aumentou em 40%, entre os anos fiscais de 2014 e 2017. Além disso, 34% das empresas possuem programas para recrutar mulheres que desejam retornar ao trabalho depois de uma pausa na carreira, e 68% das companhias analisam se seus conteúdos de publicidade e marketing afirmam preconceitos de gênero antes de serem publicados.
“Estamos animados com o crescimento do índice, o que demonstra que, em todo mundo, mais organizações estão priorizando a transparência e a igualdade no local de trabalho”, disse Kiersten Barnet, manager do GEI.
Fonte: Meio & Mensagem
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