Segmentar público quer dizer estudar clientes, isso abrange variáveis macroambientais como gênero, idade, região geográfica, etc; e variáveis micro como quantidade de interações com a marca, preferências de gosto, etc. Esse levantamento de dados tem a intenção de entender mais sobre seus consumidores.
A partir disso é criado um banco de dados que determina o perfil de um consumidor ou de um grupo de consumidores para que os mesmos sejam alvo de uma ação de comunicação. Alguns desses bancos usam uma modelagem estatística para criar modelos preditivos de comportamento para se ofertar produtos. A ideia aqui é fidelizar aqueles que mais interagem ou até mesmo entrar em contato com novas personas. No final isso aumenta as vendas e o ROI, consequentemente.
A vida como consumidor está se tornando rapidamente digital e uma das primeiras grandes consequências desta digitalização, é que tudo fica mais rápido. E é isto que vem deixando os profissionais de marketing preocupados com o caminho no qual a segmentação vai seguir. Afinal, se as pessoas, decidem na velocidade de um clique, então as empresas devem conseguir fazer uma venda mais rápida, e tem que ser inovador para chamar a atenção desse consumidor ávido para dar um clique em algo.
Na vida real, em consequência dessa grande velocidade fica extremamente difícil achar uma fórmula mágica de segmentação, exatamente porque as coisas podem mudar de um minuto para outro, de um clique a outro. Tudo tem que ser pensado de acordo com a variável mais importante dessa nova era: o tempo.
Quando essa estratégia de segmentação, na prática, não se converte em vendas, algo tem que mudar. Está cada vez mais difícil separar o mundo digital do físico nas experiências de consumo e relacionamento com a marca. E é em função disso que são necessárias mudanças em relação a modelos e métodos de segmentação de clientes usados atualmente.
Cada vez mais, variáveis macroambientais como, por exemplo, conjunto de dados demográficos, serão menos importantes nas análises, e talvez, para alguns mercados, elas poderão não ter nenhuma utilidade na hora de vender. Elas podem ser substituídas por variáveis de comportamento microambientais, mais subjetivas e até mesmo por crenças. Essas causam maior empatia nos consumidores pois, de forma geral, são mais específicas e descrevem melhor o perfil das personas que querem ser alcançadas.
Para que a empresa tenha uma boa segmentação de clientes, é preciso conhecer bem o seu cliente e saber o por que dele consumir os produtos e se relacionar com a marca. Da mesma forma é necessário ter claro qual seu propósito de negócio, pois é ele quem vai atrair clientes. Por mais subjetivo que isso possa parecer, essa é a melhor variável para conseguir segmentar os clientes de forma assertiva.
Fonte: AdVantage Marketing
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