sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Startup realiza a maior pesquisa de RH estratégico do País: um raio-x dos desafios e oportunidades da área.


Intitulada de “Panorama do RH 2018”, a pesquisa é uma iniciativa da Qulture.Rocksstartup de tecnologia para a gestão de desempenho empresarial, fundada por  Francisco Homem de Mello. A empresa é residente do Cubo Itaú, maior centro de empreendedorismo tecnológico da América Latina. Em sua primeira edição, o objetivo do levantamento foi municiar os profissionais a traçarem as melhores ações, além de contribuir para que estes profissionais se tornem protagonistas nas empresas em que trabalham. A ideia consistiu em mapear as principais dificuldades e desafios de uma área que está passando por um momento de ampla transformação e reflexão do modelo de atuação.
A ação faz parte do movimento HR.Rocks! iniciativa criada para proporcionar capacitação e valorização do profissional de RH, além de empoderá-lo para a tomada de decisão. “O ano de 2018 foi, sem dúvida, um divisor de águas para novas práticas do RH, muito influenciadas sim, pelas transformações digitais e, assim, ajudar a entenderem o cenário em que estão inseridos. Cada vez mais, esses profissionais precisam de dados e argumentação lógica para convencer os CEOs e CFOs sobre o quanto o RH deixou de ser operacional para ser estratégico.”, explica Francisco de Mello, mentor do projeto e fundador da startup.
A pesquisa teve a colaboração de mais de 1800 profissionais de diversos setores, a maioria dos respondentes das áreas de tecnologia e telecomunicações. Destes, 1500 (85%) são atuantes especificamente em Recursos Humanos (People & Culture) e campos correlatos. e 61% atuam há mais de 5 anos na área. Outro recorte é que 51% das pessoas que toparam participar da pesquisa trabalham em empresas com até 500 funcionários e o RH tem até três pessoas.
Com abrangência nacional, o estudo contou com profissionais em sua maioria na faixa etária entre 30 a 40 anos, e cargos em 43% analistas, 21% gerentes, 15% consultores, 11% supervisores, 9% diretores e 1% vice-presidentes.
Sobre a estrutura do RH
Ainda segundo o levantamento, para cerca de 68% dos respondentes, a área manteve estável e/ou diminui o número de funcionários em 2017, sendo que a maior redução ocorreu em empresas com mais de 50 mil colaboradores. As empresas com 100 e 1000 pessoas foram as que mais investiram em contratação no mesmo período.
Quando falamos em budget para a área de RH, a pesquisa identificou que em 28% das empresas houve um aumento da verba destinada para área em 2017, para 47% não teve mudanças e para 25% diminui. Aproximadamente 61% dos participantes concordam que o RH participa efetivamente das decisões estratégicas da empresa com destaque para setores financeiro, bens de consumo e tecnologia/telecom. Para 64%, o CEO se envolve/apoia as iniciativas de RH.
Tratando-se da gestão de desempenho, 87% das respostas apontaram que existe essa prática dentro das companhias. Cerca de 68% das empresas fazem avaliação de desempenho, 53% aplicam feedbacks contínuos e 49% têm programas de gestão por metas. No entanto, o levantamento mostrou que menos de 48% desses processos são suportados por softwares especializados, seguido por 42% feitos em planilhas, 31% em formulários online e 11% em apresentações em power point.
Sobre a jornada de trabalho, 59% dos executivos responderam que os colaboradores podem realizar uma jornada de trabalho mais flexível quanto aos horários de entrada e saída e 41% não tem essa flexibilidade.
Rh e Tecnologia
Na pesquisa, uma das perguntas feitas era como o respondente classificava a utilização da tecnologia na área e a importância de ser mais digital. Apenas 15% das empresas consideram alto o uso de novas tecnologias em RH. Para 50% dos respondentes é mediano o uso e 34% considera baixa.
No contraponto, 91% acredita que o uso da tecnologia é um aspecto fundamental para que a área de RH se torne mais estratégica dentro da empresa. Com relação aos processos com utilização de softwares, 68% das respostas apontaram para rotinas de departamento pessoal, 51% recrutamento e seleção, 39% gestão de desempenho, 33% benefícios, 28% em treinamento e 6% em outros.
Para acesso completo ao conteúdo da pesquisa, acesse: www.hr.rocks

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