Após quase três anos de ausência da liderança em Shopping Centers das pessoas que compõem as Classes A/B, elas voltam a ter maioria entre os freqüentadores dos Centros de Compra. Em 2008, os indivíduos da Classe A/B representavam 42% dos que freqüentaram os Shoppings no final do mês de Março daquele ano. Em 2011, no mesmo período, esse índice passou para 56%.
Informações de lojistas confirmam a preferência das Classes A/B pelos Shoppings e o aumento das vendas para esse público nos Centros de Compra. Portanto, houve um considerável aumento do tíquete médio das vendas, é maior devido ao alto poder de compra das pessoas pertencentes às classes A/B.
Em 2008, indivíduos pertencentes à Classe C representaram 33% dos visitantes em todos os Shoppings de Goiânia e Aparecida. Agora em 2011, este mesmo grupo representa 30% demonstrando uma diminuição considerável da presença desse público nos centros de compra da região metropolitana de Goiânia.
Uma das hipóteses que poderia confirmar o fenômeno é o aumento da inflação que afastou parte desse público dos Shopping Centers.
Vale lembrar que Goiânia e Aparecida contam com 559.900 domicílios segundo o censo IBGE 2010. Uma quantidade significativa de 267.369 pessoas visitou algum dos nove Shopping Centers em um período de sete dias da pesquisa.
A população que tem "vontade própria", que pode visitar shoppings, fazer compras e buscar opções para o lazer está inserida na faixa etária dos 15 aos 75 anos. Este segmento tem um total de 1.180.059 segundo o censo do IBGE 2010.
Essa é uma pesquisa painel* desenvolvida pela GRUPOM Consultoria e possui frequência trimestral, realizada desde junho de 2002, com a população goianiense de faixa etária superior a 16 anos. Tem como objetivo fazer um levantamento sobre a periodicidade com que as famílias vão aos shoppings na região metropolitana de Goiânia.
(*) Pesquisa painel tende a entrevistar sempre as mesmas pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário