“A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.” A máxima, de Sun Tzu, é autoexplicativa. O general chinês entendeu, há cerca de 2.500 anos, a importância do planejamento para fazer prosperar qualquer iniciativa: de guerras a empresas. O “conselho” de Tzu, resumido, seria mais ou menos: tenha um objetivo, fundamente bem a sua estratégia, desenvolva táticas e vença – na vida, na guerra e nos negócios.
Falando em negócios, é sempre válido recordar que o ambiente sempre foi marcado pela competição implacável, busca constante pela retração de custos, foco na produtividade e, claro, pela conquista de resultados. Onze em cada dez players (grandes, médios pequenos; do passado ou do presente; online ou off-line) se digladiam por isto. Mas somente alguns conseguiram ou estão, de fato, alcançando o sucesso. São exatamente aqueles que têm planejamento.
Ok: planos podem não dar muito certo – e em alguns casos não dão. Mas não tê-los, com certeza, é uma péssima decisão. Mil e um motivos podem levar um projeto corporativo a falhar, mas três razões, ao menos na minha ótica, são as mais sensíveis: excesso de ações operacionais, falta de visão de futuro, e, evidentemente, ausência de estratégia.
Vamos por partes:
O acúmulo de demandas operacionais passa a impressão de crescimento do negócio devido ao grande volume de trabalho. Pura ilusão. Os esforços, quase sempre, não estão alinhados a objetivos de longo prazo. Ou seja: perde-se muito tempo e se gasta muita energia executando tarefas desnecessárias, “apagando incêndios”. Esta é a sua rotina? Sinal amarelo!
A falta de visão de futuro é outro aspecto nocivo que permeia o mundo dos negócios. Na maioria dos casos, a missão não é dividida com colaboradores de forma a trazer sentido às demandas do cotidiano. Se grandes setores, áreas menores e pessoas não estiverem alinhados e mirando a mesma direção, é muito provável que os esforço não deem resultado. Faz parte do seu dia a dia? Sinal vermelho!
Outro complicador, para encerrar a “tríade”, é que é praticamente impossível que qualquer objetivo corporativo seja alcançado sem o desdobramento, em planos, das ações de curto prazo, médio e longo prazos. Isto é estratégia. A sua empresa não tem? Cuidado! Muito cuidado!
Felizmente, quase nada na vida é definitivo porque a própria vida não é para sempre.
Dois passos podem ser dados para reorientar os rumos do negócio.
O primeiro é saber onde se quer chegar. A definição do propósito corporativo é imprescindível. Toda estratégia e comunicação da empresa devem ser voltadas ao propósito de futuro de modo que energia de trabalho esteja canalizada à geração de valor. O segundo passo é definir objetivos estratégicos desdobrados da visão de futuro, mostrando o quanto a empresa pode realizar em curto espaço de tempo.
Foi mais ou menos isso que Sun Tzu ensinou. No comando do exército real de Wu, ele próprio acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando comandantes, apesar da escassez de recursos que o reino lhe fornecia para o combate.
Quem diria, que em tempos bicudos de crises política, econômica e alimentar, como os que passamos, o comandante seria tão atual.
Falando em negócios, é sempre válido recordar que o ambiente sempre foi marcado pela competição implacável, busca constante pela retração de custos, foco na produtividade e, claro, pela conquista de resultados. Onze em cada dez players (grandes, médios pequenos; do passado ou do presente; online ou off-line) se digladiam por isto. Mas somente alguns conseguiram ou estão, de fato, alcançando o sucesso. São exatamente aqueles que têm planejamento.
Ok: planos podem não dar muito certo – e em alguns casos não dão. Mas não tê-los, com certeza, é uma péssima decisão. Mil e um motivos podem levar um projeto corporativo a falhar, mas três razões, ao menos na minha ótica, são as mais sensíveis: excesso de ações operacionais, falta de visão de futuro, e, evidentemente, ausência de estratégia.
Vamos por partes:
O acúmulo de demandas operacionais passa a impressão de crescimento do negócio devido ao grande volume de trabalho. Pura ilusão. Os esforços, quase sempre, não estão alinhados a objetivos de longo prazo. Ou seja: perde-se muito tempo e se gasta muita energia executando tarefas desnecessárias, “apagando incêndios”. Esta é a sua rotina? Sinal amarelo!
A falta de visão de futuro é outro aspecto nocivo que permeia o mundo dos negócios. Na maioria dos casos, a missão não é dividida com colaboradores de forma a trazer sentido às demandas do cotidiano. Se grandes setores, áreas menores e pessoas não estiverem alinhados e mirando a mesma direção, é muito provável que os esforço não deem resultado. Faz parte do seu dia a dia? Sinal vermelho!
Outro complicador, para encerrar a “tríade”, é que é praticamente impossível que qualquer objetivo corporativo seja alcançado sem o desdobramento, em planos, das ações de curto prazo, médio e longo prazos. Isto é estratégia. A sua empresa não tem? Cuidado! Muito cuidado!
Felizmente, quase nada na vida é definitivo porque a própria vida não é para sempre.
Dois passos podem ser dados para reorientar os rumos do negócio.
O primeiro é saber onde se quer chegar. A definição do propósito corporativo é imprescindível. Toda estratégia e comunicação da empresa devem ser voltadas ao propósito de futuro de modo que energia de trabalho esteja canalizada à geração de valor. O segundo passo é definir objetivos estratégicos desdobrados da visão de futuro, mostrando o quanto a empresa pode realizar em curto espaço de tempo.
Foi mais ou menos isso que Sun Tzu ensinou. No comando do exército real de Wu, ele próprio acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando comandantes, apesar da escassez de recursos que o reino lhe fornecia para o combate.
Quem diria, que em tempos bicudos de crises política, econômica e alimentar, como os que passamos, o comandante seria tão atual.
Por Gabriel Santacreu, publicitário graduado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), sócio-fundador e diretor de atendimento da Agência 242.
Fonte: Propmark
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