Mesmo com a Lei Maria da Penha, não houve diminuição do número de assassinatos
Em 25 de Novembro de 1981 foi instituído o Dia
Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher, em homenagem
às Irmãs Mirabal, duas mulheres dominicanas, que ao protestar contra a ditadura
de Trujillo, na República Dominicana, foram brutalmente torturadas e
assassinadas. Para incentivar governos e sociedade civil a lutar contra o
feminicídio, a ONU proclamou em 1999 o Dia Internacional de Combate à Violência
Contra as Mulheres, que envolve tanto a violência física, quanto a moral e a
psicológica.
Uma pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), apresentada em setembro deste ano, revelou que de 2001 até
2011, 50 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. No período de 2001-2006,
antes da implantação da Lei Maria da Penha, a taxa de mortalidade de mulheres
no Brasil foi de 5,28 por 100 mil. A lei foi promulgada em 7 de agosto de 2006,
porém, no período de 2007-2011, o índice ficou em 5,22 por 100 mil.
Veja o índice de assassinatos de mulheres a cada 100 mil
habitantes:
Ano
|
Número de mulheres assassinadas
|
2001
|
5,41
|
2002
|
5,46
|
2003
|
5,38
|
2004
|
5,24
|
2005
|
5,18
|
2006*
|
5,02
|
2007
|
4,74
|
2008
|
5,07
|
2009
|
5,38
|
2010
|
5,45
|
2011
|
5,43
|
Fonte: Assessoria Grupom (com informações UOL Notícias).
Vocês que trabalham com dados, percebem que não há modificações nos índices durante estes 10 anos.
ResponderExcluirApresentar gráfico da não alteração dos índices impacta mais.
Será que a Lei resolveu? ou foi só uma queda passageira no ano seguinte e voltou a crescer!!