Por Alberto Carlos Almeida
Desde fevereiro tenho chamado a atenção nesta coluna para os resultados deletérios do conflito entre a presidência da Câmara, ocupada por Eduardo Cunha, e a Presidência da República, exercida por Dilma Rousseff. O conflito entre esses dois poderes da República foi um tema recorrente.
Logo depois do Carnaval, referindo-me a várias derrotas sofridas pelo governo na Câmara, escrevi: “A eleição de Cunha para a presidência da Câmara representa uma derrota significativa para o governo. Trata-se da ‘mãe de todas as derrotas’ que se seguiram, e já foram várias. Há duas comissões parlamentares, no âmbito da Câmara, que são de grande importância para o processo legislativo, em particular quando o governo Dilma terá que aprovar novas medidas econômicas, que são uma inflexão na comparação com a política macroeconômica adotada no primeiro mandato. Tais comissões são a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Os parlamentares que estarão à frente das duas comissões são figuras de confiança de Cunha e, portanto, não necessariamente irão defender a posição do governo”.
Leia mais em: http://grupom.com.br/os-poderes-em-outro-compasso/
Nenhum comentário:
Postar um comentário