Apenas 9% temem que a AI possa acabar com seus empregos, segundo a pesquisa "Fatos pouco conhecidos", da SolarWinds.
Apesar de todo o alarde sobre os perigos que a Inteligência Artificial (AI) e o Machine Learning representam para os profissionais de TI, eles se sentem mais ameaçados por falhas de segurança. O maior medo de 89% dos profissionais de TI entrevistados para o estudo "Fatos pouco conhecidos", da SolarWinds, é o de uma violação de segurança. Apenas 9% temem que a AI possa acabar com seus empregos.
Com dados levantados em julho de 2017, a pesquisa conduzida pela C. White Consulting ouviu 161 profissionais, gerentes e diretores de TI nos Estados Unidos e Canadá.
"Este ano, mais um vez com o objetivo de comemorar o Dia dos Profissionais de TI, em 19 de outubro, queremos chamar a atenção não apenas para o aumento da complexidade do data center e das demandas dos usuários finais, ambas gerenciadas pelos profissionais de TI, mas para fatos mais pessoais relacionados a eles", comenta Joseph Kim, vice-presidente executivo e diretor de tecnologia da SolarWinds.
Entre as descobertas deste ano está o fato de praticamente um terço deles já passar mais tempo se comunicando com sistemas de monitoramento de TI do que com as pessoas mais próximas: 30% afirmam que recebem mais mensagens de texto de seus sistemas de monitoramento por semana (como alertas de sistemas) do que de amigos/familiares/entes queridos.
A pesquisa revela também que os profissionais de TI trabalham excessivamente: 91% dos profissionais pesquisados fazem horas extras – e, entre eles, 57% o fazem sem remuneração. Mais da metade trabalha pelo menos dez horas extras por mês, e um a cada cinco profissionais de TI trabalha 20 horas extras ou mais por mês. A remuneração da maior parte dos 44% que são compensados pelas horas extras se dá de forma não monetária, como em dias de folga.
Ainda assim, a maioria (94%) gosta de seu trabalho, e pouco mais da metade ama o que faz.
Mais de dois terços (65%) de seu tempo gerenciando efetivamente serviços de TI e relacionados à TI. No resto do tempo, eles educam líderes de negócios e usuários finais quanto a TI/tecnologia (18%); consertam equipamentos de escritório que NÃO estão relacionados à TI (9%); e realizam tarefas administrativas NÃO relacionadas à TI (8%).
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Pedidos para identificar os três principais usuários que exigem a maior parte do tempo da TI, 43% relacionaram finanças/contabilidade/aquisições como os departamentos com o maior número de problemas tecnológicos que exigem solução por um profissional capacitado, seguidos de vendas e pessoal de desenvolvimento de negócios, com 39%. Marketing e relações públicas são os que exigem menos suporte, com apenas 7%.
E a maioria gostaria de ajudar mais. Um quarto dos profissionais de TI concorda que, em metade das vezes, os usuários finais que tentam solucionar seus próprios problemas de TI acabam piorando as coisas.
“Em 2016, descobrimos que a TI está em toda parte, e que os usuários finais estavam expandindo a atuação da área”, acrescenta Kim. “Isso exigiu a adoção de uma mentalidade de ‘atividade contínua’ pelos profissionais de TI. As principais descobertas deste ano destacam a continuidade da tendência, com os profissionais de TI desempenhando suas principais responsabilidades, além de dedicarem tempo para educar usuários finais e líderes de negócios, solucionar problemas para executivos seniores e manter suas organizações seguras contra violações".
Fonte: CIO
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