segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Violência e discurso de ódio são riscos para as marcas

Brasil ocupa posição de destaque nesse ambiente e precisa reforçar o combate à fraude e segurança no meio digital

Sergio Damasceno Silva -  16 de outubro de 2017 
estudo aponta forte correlação entre impressões marcadas e eventos atuais, com os anunciantes atualizando seus parâmetros de segurança da marca de acordo com o ciclo de notícias atual, como o bombardeio ocorrido em maio deste ano no Manchester Arena, durante o show de Ariana Grande, na Inglaterra (Crédito: Christopher Furlong/Getty Images)
Ao levar em consideração todos os tipos de mídia online, os dados revelam que 10,2% das impressões processadas nos sistemas da Integral Ad Science (IAS) e originadas no Brasil representaram riscos para as marcas envolvidas. Outro fato importante é que, de 100% das impressões contratadas, apenas 51% foram visíveis, pelo padrão do Media Rating Council – MRC (50% dos pixels em exibição por 1 segundo ou mais) no País. O MRC é o órgão, nos EUA, que acompanha a acuracidade das medições de audiência. As informações são da própria IAS, que faz medição e análise para suporte à indústria publicitária, e constam de estudo conduzido pela empresa nos Estados Unidos e mais 11 países, inclusive o Brasil. Na pesquisa, ficou ressaltado, ainda, que conteúdos violentos representam a maior parte do risco da marca em exibição para desktop e vídeo nos Estados Unidos. “A violência e o discurso do ódio são alguns potenciais riscos que aparecem para as marcas durante uma campanha digital. O fato de o Brasil ocupar uma posição de destaque em relação aos riscos enfrentados pelas marcas mostra que as questões de visibilidade, combate à fraude e segurança de marca ainda precisam ser enfrentadas com maior seriedade pelos diversos participantes do universo digital brasileiro”, afirma o diretor-geral da Ad Science no Brasil, Edvaldo Acir.

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