segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A Internet das Coisas e o seu poder muito além dos dispositivos conectados.

Conhecido por ser uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, criando interações, a realidade aumentada combinada à IoT pode ajudar a transformar a forma como corporações realizam tarefas, criando uma nova forma de interação da máquina com o ser humano.


Não é novidade. Quando falamos em Internet das Coisas (IoT), a primeira coisa que nos vem à mente são os dispositivos inteligentes e conectados. Sejam os chamados wearables – como relógios e pulseiras -, sejam os eletrodomésticos, como geladeiras, fogões e aspiradores. O que muitos não sabem é que o potencial da tecnologia vai muito além dos smartdevices. O IoT requer mais do que sua capacidade de gerar impacto não só na vida pessoal dos indivíduos, mas na sociedade como um todo.


Setores fundamentais da indústria, como a de automobilismo, a de saúde e a de energia enxergam na Internet das Coisas um meio fundamental para atingir maturidade e ganho competitivo expressivo. Não por acaso, estima-se que os gastos com IoT superem a marca de US$ 1 trilhão até 2022, de acordo com a consultoria IDC. E quando olhamos apenas América Latina, as previsões apontam para um crescimento ainda mais significativo, uma vez que ainda há bastante espaço para explorar.


Compreender, entretanto, que a IoT sozinha não é capaz de gerar o impacto que se espera, tanto nas esferas econômicas como nas sociais, se faz primordial para compreender as suas possibilidades. As novas tecnologias se complementam. Exemplos disso são as novas criações e suas diversas aplicações em realidade aumentada, inteligência artificial, machine learning e redes neurais. A combinação dessas tecnologias cria uma inegável capacidade de valor para diversos aplicações, nas esperas públicas e privadas. Listo alguns exemplos:


Realidade aumentada

Conhecido por ser uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, criando interações, a realidade aumentada combinada à IoT pode ajudar a transformar a forma como corporações realizam tarefas, criando uma nova forma de interação da máquina com o ser humano. Esse impacto se dará de forma mais evidente na indústria, como de manufatura, de logística e de bens de consumo. A gigante de logística DHL e um número crescente de outras empresas, por exemplo, usam a tecnologia para aumentar a eficiência e precisão do processo.


Inteligência Artificial

Presente há mais de 50 anos, o conceito de inteligência artificial passa a ganhar novas dimensões combinado com a Internet das Coisas. Expoente dessa junção, a indústria automobilística passa a sentir esse impacto com veículos guiados sem o intermédio humano (driverless). Empresas como Uber, Tesla e Google já deram amostras do que pode vir a ser o carro autônomo. Outros setores, como o financeiro e de seguros, também já sentem essa inovação. A Liberty Seguros, por exemplo, foi a primeira a colocar em prática a telemetria a favor dos segurados, ao investir R$ 1 milhão no programa Direção em Conta, nos últimos anos.


Machine learning

Uma fonte alimenta a outra, e as duas se complementam. É dessa forma que a tecnologia de Machine Learning se une ao conceito de Internet das Coisas. A primeira é voltada, principalmente, para a análise de grandes volumes de dados como os gerados ostensivamente por dispositivos IoT. Para isso, utiliza diversas disciplinas de análise de dados indo desde preditiva e data mining até reconhecimento de padrões. Um ótimo exemplo dessa junção é a plataforma da AWS de Internet das Coisas (AWS IoT). Ela provém acesso a outros serviços com capacidade cognitiva, que facilitam o entendimento de informações em setores complexos, como saúde e logística.


As aplicações são inúmeras. A infraestrutura de IoT passa pelas demais tecnologias. Diante de tal cenário, e suas diferentes utilizações, os desafios ainda serão enormes, assim como as oportunidades. Por isso, os profissionais que lidam com tecnologia também terão que se adaptar para atender a grande demanda por automatização em grande escala. Novos processos serão recriados. O importante é estar disponível e preparado para atuar nessas novas frentes de trabalho que demandarão muita pesquisa e desenvolvimento.


Fonte: ProXXima

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