quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Quais são as qualificações ideais neste mundo pautado por conexão e tecnologia?


A capacidade de aprender sempre será uma das características mais importantes dos profissionais, que terão de lidar com grandes transformações no mercado de trabalho.


Projeções de mudanças no mercado de trabalho normalmente impressionam. De acordo com Gijs Van Delft, presidente da PageGroup Brasil, “até 2020, 75% das empresas serão companhias que ainda não conhecemos, 40% dos trabalhadores nos EUA vão pertencer à economia freelance, e robótica e inteligência artificial devem acabar com 5 milhões de empregos no mundo.” Formado em Gestão Internacional pela Business School of Amsterdam (Holanda), ele destacou, também, que ‘57% dos empregos são vulneráveis às mudanças digitais; 70% dos líderes desejam novas formações profissionais para o futuro e que 65% das profissões que as crianças terão até 2050 ainda não existem”.


Os números foram apresentados na palestra ‘O profissional do amanhã – mitos e fatos’, realizada na Expogestão 2018. O PageGroup é uma das consultorias de recrutamento de profissionais mais conhecidas e respeitadas do mundo, fundada em 1976 no Reino Unido com escritórios em 35 países.


Diante deste cenário de profundas e rápidas transformações, uma reflexão do futurólogo Alvin Toffler, lembrada pela Diretora da Ânima Digital, Patrícia Fumagalli, na abertura do Seminário Nosso Vale do Silício, faz todo o sentido: “O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender”.


“As Softskills (competências comportamentais) são um caminho muito importante para isso. Elas nos preparam para abrir a cabeça e aprender as hardskills a medida que surgem as necessidades”, diz Patrícia. Ela destaca, também que cabe aos profissionais, às universidades e empresas discutir e construir em conjunto os caminhos para uma educação que proporcione as competências necessárias para esta realidade com novas tecnologias e relações de trabalho.


“A colaboração define boa parte dos desafios que temos pela frente”, destaca a diretora da Anima Digital, que acredita ser necessário romper as barreiras dos cursos longos, investindo no ensino híbrido – que mistura aprendizado online e presencial e em microcertificações para demandas específicas.


Fonte: G1



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